Com o grande avanço da tecnologia nos últimos anos no que diz respeito à exploração do espaço e suas imagens, cientistas se encontram em uma caçada para encontrar o exoplaneta mais próximo da Terra. Mais de 2000 exoplanetas foram descobertos desde 1988, que são massas que orbitam outras estrelas que não o sol. Um novo planeta foi encontrado, e pode ser a representação mais real do que do inferno, ou até mesmo, o próprio inferno. Cancri 55 é como o exoplaneta foi nomeado e ele tem duas faces. Um lado se encontra em um estado de noite perpétua, enquanto a outra face está coberta por lava quente em ebulição, que flui ao longo de todo o lado voltado para a sua estrela.
O tempo que o exoplaneta leva para completar uma volta em torno de sua estrela-mãe leva apenas 18 horas, assim enormes quantidades de energia são absorvidos em sua superfície, gerando essa grande quantidade de magma. Os pesquisadores estimaram que a superfície do planeta pode atingir temperaturas de mais de 2.000° C. No que poderia ser mais uma prova de que cientistas descobriram o inferno, sua atmosfera é composta de cianeto de hidrogênio, um gás nocivo que pode causar a morte em poucos minutos.
Liderado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, o estudo descobriu que o planeta emite grandes quantidades de radiação infravermelha. Esta radiação foi mapeada, e adicionalmente utilizada para determinar a natureza rotacional do exoplaneta. Como o Cancri 55 e está muito perto de sua estrela-mãe e o mesmo lado está sempre virado para a estrela. Esta “rotação sincronizada” faz com que a face que está sempre recebendo luz atingiria temperaturas de mais de 2.500° C e a face que está constantemente no escuro mantém em torno de 1.100° C.
Para aumentar ainda mais o mistério em torno do planeta “inferno”, o calor que a massa emite como radiação é demais para ser apenas um reflexo de sua estrela-mãe. Isto significa que há uma fonte desconhecida de energia interna no planeta que alimenta seu calor e o deixa à beira de um iminente colapso.
“Nós ainda não sabemos exatamente do que este planeta é feito, ainda é um enigma. Estes resultados são como a adição de mais um tijolo na parede, mas a natureza exata deste planeta ainda não está totalmente esclarecida. ” disse Brice Olivier Demory, Pesquisador Chefe. Em 2018, o sucessor do telescópio Hubble, o telescópio espacial James Webb, será iniciado e permitirá aos pesquisadores ter uma melhor visão de que tipo de mistérios o exoplaneta pode estar escondendo.
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