A velocidade da luz no ar é de cerca de 299.792.458 quilômetros por segundo, no entanto, um grupo de pesquisadores da Universidade de Glasgow e da Heriot-Watt University conseguiu desafiar esse conceito e provar que uma partícula luminosa (ou fóton) pode ser desacelerada enquanto passa pelo ar.
Há um bom tempo que os cientistas sabem que a luz passa com velocidades diferentes por ambientes distintos – pesquisadores já conseguiram diminuir esse valor em meios como água e vidro e conseguiram parar completamente, isso mesmo deixar a zero quilômetros por segundo sem sacrificar sua luminosidade, independentemente de sua freqüência ou largura de banda.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Israel e do Instituto de Matemática Aplicada aqui no Brasil descobriram um método para parar teoricamente a velocidade da luz aproveitando os “pontos excepcionais” que vêm a ser coordenadas no qual duas emissões de luz se unem e se fundem em uma só, de acordo com a Phys.org.
Esses avanços na tecnologia de luz lenta podem contribuir para otimizar nossos sistemas de telecomunicações, bem como a tecnologia de computadores quânticos.
Os pesquisadores deste estudo demonstraram que a luz pode ser reduzida de duas maneiras: prendendo dentro de nuvens de átomos ultrafrios, ou dentro de cristais fotônicos composta de átomos de ondas.
Com a primeira forma descrita acima, é possível apontar um laser para uma nuvem de átomos de sódio ultra-frios, escreveram os pesquisadores em seu artigo. Quando o laser se apaga abruptamente, um pulso lento de luz é impresso nos átomos, parando a luz; a forma impressa pode ser convertida novamente em um fóton. No entanto, foi o segundo método que permitiu que os pesquisadores fizessem sua descoberta.
Os cristais fotônicos são materiais perfurados com bilhões de minúsculos orifícios através dos quais a luz refratat. Um guia de ondas, por sua vez, é uma estrutura de tubo que, como o nome sugere, guia as ondas enviadas dentro dela (neste caso, ondas ópticas).
O problema é que o processo de redução da velocidade da luz tende a enfraquecer sua intensidade. O que a equipe descobriu é que essas perdas podem ser eliminadas se um guia de ondas for projetado com simetria de tempo de paridade, um conceito relativamente novo que se refere a manter um equilíbrio ou simetria constante entre as perdas e ganhos de energia de um sistema.
Os pesquisadores acreditam que o sistema poderia funcionar não só para a luz, mas também para outros tipos de ondas, como o som.
Com informações de Invdes.
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