Uma equipe de astrônomos da Organização de Pesquisas Espaciais da Índia (ISRO) e do Observatório de raios-X Chandra da NASA confirmou a descoberta de um buraco negro que gira muito perto do limite estabelecido pela teoria da relatividade de Albert Einstein, ou seja ele gira quase à velocidade da luz.
Hoje em dia, cientistas contam somente com duas maneiras de medir buracos negros: pela massa ou pela taxa de rotação. A taxa de rotação pode ser qualquer valor entre 0 e 1. O buraco negro encontrado está girando a 0,9. Ou seja, quase perto do limite.
Um dos autores da pesquisa, Rodrigo Nemmen, disse que a teoria da relatividade de Einstein “implica ainda que, se um buraco negro está girando tão rapidamente assim, ele é capaz de fazer o próprio espaço girar”.
Já Mayukh Pahari, que também participou da descoberta, afirmou que a taxa de rotação é um tarefa complicada que “pode ser feita apenas por observações de raios-X de alta qualidade no estado correto do sistema binário estelar, no qual o buraco negro é uma matéria devoradora de sua estrela associada”.
Os astrônomos disseram que a descoberta do buraco negro, que é apenas um dos cinco com alta taxa acurada de giro, pode contribuir consideravelmente para descobrir a verdade sobre a origem do Universo.
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