Tornar seu data center mais eficiente energeticamente falando não é apenas uma meta louvável para se ter em mente, se você puder contornar o problema. Em termos práticos e econômicos, isto está se tornando obrigatório.
Primeiramente, vamos para o lado prático do argumento. O consumo de energia no mundo aumentou 45% desde os anos 80. Os mercados emergentes, como por exemplo China e a Índia, logo consumirão mais energia do que os EUA e a Europa ocidental juntos. No mínimo, o consumo de energia, tanto elétrica quanto de outras fontes, irá dobrar nos próximos 40 anos. Algumas pesquisas indicam que o consumo de eletricidade duplicará até 2030.
Esse tipo de crescimento na demanda por energia é insustentável, por três motivos. É que não existem recursos energéticos suficientes disponíveis de imediato para assim atender ao crescimento esperado e novas fontes e infraestrutura não estarão prontas a tempo.
Os combustíveis fósseis causam poluição, que de tabela causam danos à saúde das pessoas, plantas e animais. Na China, por exemplo, estima-se que a chuva ácida custe para a economia US$ 13,3 bilhões ao ano, conforme pesquisa feita pelo Instituto de Ciências Ambientais da China e a renomada Universidade de Qinghua.
Já os combustíveis fósseis acarretam mudanças com potencial para afetar os padrões climáticos, causando assim secas e enchentes em novas áreas, bem como adversidades para os habitantes. Os especialistas em clima dizem que devemos reduzir as emissões pela metade para evitar mudanças climáticas severas.
Uma das maneiras de reduzir as emissões pela metade seria simplesmente eliminar metade das atividades que causam tais emissões. Seria muito difícil convencer as pessoas a fazerem isto, para não dizer que seria impossível.
A outra opção seria tornarmo-nos mais eficientes na forma como utilizamos a energia – isto é, fazendo mais com menos.
Porém, ao que tudo indica, você pode colocar as questões práticas de lado se quiser alcançar a eficiência energética, por um único motivo: faz todo o sentido, por exemplo, em termos do bom senso econômico. Em tempos de economia difícil, o pensamento imediato pode levar a crer que este não é um bom momento para investir em medidas de eficiência energética. Entretanto, a verdade é exatamente o oposto disto.
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