Eles eram nerds adolescentes, garotos de óculos de Seattle que aprenderam a programar a partir de um terminal, aprendiam o básico sobre os negócios da revista Fortune e sonhavam com “um computador em todas as casas e em todas as mesas”.
Paul Allen era o autointitulado “homem das idéias”, o tímido filho dos bibliotecários. Bill Gates foi o parceiro de negócios que deu vida às ideias.
E em 1975, quando Allen tinha 22 anos e Gates tinha 19 anos, os amigos formaram uma empresa que ficou conhecida como Microsoft e desencadeou uma revolução no computador pessoal que tornou os dois homens fabulosamente ricos.
Allen deixou a empresa depois de apenas oito anos, em meio a uma crise com a doença de Hodgkin e uma deteriorada amizade com Gates.
Mas ele permaneceu uma força poderosa em tecnologia e filantropia por décadas, investindo seus bilhões em um conjunto eclético de negócios e esforços de caridade enquanto adquiria equipes esportivas, descobrindo naufrágios da Segunda Guerra Mundial e apoiando empreendimentos aeroespaciais que se baseavam em sua fascinação infantil por histórias de aventuras e ficção científica.
Allen já tinha afirmado que deixaria a maior parte de sua fortuna para caridade. Segundo a revista “Forbes”, o empreendedor, que tinha uma fortuna avaliada em US$ 21,7 bilhões, era a 44ª pessoa mais rica do mundo.
Allen tinha 65 anos e morreu em 15 de outubro em Seattle. A causa foi complicações do linfoma não-Hodgkin, de acordo com uma declaração de sua família.
Allen primeiro teve um problema com a doença em 2009 e anunciou no início deste mês que seu linfoma havia retornado.
Descanse em Paz Allen.
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