Sempre apreciei a leitura de bons livros de ficção científica… Eles nos ajudam a
explorar novos mundos, novas possibilidades, estimulam nossa imaginação, e
nos fornecem excelente material para o aumento de nosso repertório mental…
E já que estamos falando em “explorar novos caminhos” (Engenharia em Pauta
no. 160), me veio à mente um excelente livro de Isaac Asimov, um dos
melhores escritores de ficção científica que conheço, chamado “O Fim da
Eternidade”. Nesta obra, sem querer ser “estraga prazeres”, pois espero que
você, caro leitor, cara leitora, se não o leu possa apreciar a leitura do livro, ele
nos conta que uma civilização, bem no futuro, conseguia manejar o tempo e a
matéria de modo que pudessem, a bel-prazer, mas com rigor científico
altamente preciso, alterar o futuro mediante pequenas mudanças no presente
ou mesmo no passado, de forma que garantissem para sempre um futuro de
grande bem estar da sociedade. Excelente ideia e grande boa vontade, mas
que em longo prazo criou um enorme problema, que não vou citar aqui, para
não estragar a sua eventual leitura…
O que aconteceu foi o que já reparamos na falência de grandes empresas ou
na estagnação de carreiras muito promissoras. Ao procurar garantir um futuro
sempre róseo e sem grandes problemas, a sociedade citada no livro não mais
se lançou a desafios…
O mesmo ocorre com as empresas ou profissionais que não estão “olhando
pela janela”, e então não conseguem ou mesmo não querem ver as grandes
modificações que estão ocorrendo em nossos tempos. Estamos no advento da
“4ª Revolução Industrial”, em que tudo vai ser diferente: domínio e
desenvolvimento acelerado das atuais tecnologias, emergência de novas e
fascinantes tecnologias, novas formas de trabalho, novos problemas, enfim,
novo tipo de sociedade. E nós, estamos nos preparando para isto, ou estamos
parados, gozando da eventual tranquilidade e bem estar na qual achamos que
estamos? É bom pensar nisto, e com urgência!
Já falava o Pe. Fabio de Melo, em sua também excelente obra “O Discípulo da
Madrugada” (Ed. Planeta, São Paulo, 2016): “Só assim modificamos o mundo.
Quando transgredimos a mesmice que ontem nos pareceu satisfatória”.
Até o próximo ”Engenharia em Pauta”!
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