Na primeira reunião do grupo, ficou bem claro que “aumentar o interesse e participação dos alunos nos exercícios, utilizando smartphones” seria de fato benéfico à sua aprendizagem, porque, pela etapa de inspiração, observou-se que os jovens atribuem grande importância ao comportamento grupal (e mesmo “tribal”, conforme foi comentado na reunião…), e utilizam tecnologia para viver mais comodamente neste “mundo conectado”… É uma realidade da qual não podemos fugir, apenas aproveitar…
Também foi observado que modernos ambientes escolares e mesmo de trabalho procuram desenvolver essa “ação em conjunto”, mas também preservando a individualidade, que é uma das características marcantes do ser humano, intensamente vivida pelos jovens.
Daí, o primeiro conceito que surgiu da reunião foi:
Através da utilização do seu smartphone ou tablet, durante a aula, o aluno poderia acessar, em um banco de dados conveniente, o conteúdo ministrado pelo professor através de uma fonte que mais se adequasse a seu modo de entender o assunto. Por exemplo, figuras ou pequenos “filmes” que demonstrassem fisicamente o assunto, ou o modelamento matemático envolvido, caso a aula fosse mais de caráter aplicado.
Este banco de dados poderia também ser utilizado em casa, para exercícios ou reforço de aprendizagem; também poderiam ser propostos “desafios” através do banco de dados, bem como a criação de “fóruns” de discussão, mediados ou não pelo professor.
Nesta fase do processo de Design Thiking, não cabe julgamento de valores ou de factibilidade da solução: o que deve emergir da reunião em pauta devem ser apenas conceitos, dos quais se encarregará a próxima fase do Design Thinking, a de Prototipagem e Teste.
Na próxima edição será mostrado o segundo conceito que emergiu da reunião do grupo como outra possível e boa solução…
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