Os rankings universitários já são velhos conhecidos da comunidade acadêmica mundial. Todo ano, consultorias e instituições diversas publicam listas classificando as melhores universidades em termos globais ou de acordo com regiões ou áreas do conhecimento, por exemplo. Reputação acadêmica e impacto das publicações são alguns dos critérios mais conhecidos para guiar essas avaliações.
Em 2010, depois de organizar discussões com especialistas e estudar os sistemas de ranqueamento já existentes, a Universidade da Indonésia (UI) lançou um novo ranking, desta vez, valorizando um aspecto ausente nos demais: o comprometimento com a sustentabilidade.
A última lista do UI GreenMetric World University Ranking, divulgada no final de 2018, colocou a USP em 23º lugar entre as universidades mais sustentáveis do mundo – ela subiu cinco posições em relação ao ano passado e manteve-se em primeiro lugar entre as brasileiras. Foram avaliadas, ao todo, 719 instituições de 81 países.
Segundo Patrícia Faga Iglecias Lemos, superintendente de Gestão Ambiental da USP de 2016 a 2018, vários fatores explicam este desempenho. Entre eles, a formação de grupos de trabalho para pensar o tema, a compilação e organização dos dados de toda a Universidade e a própria criação da Superintendência de Gestão Ambiental, ocorrida em 2012.
“Lembrando que a sustentabilidade envolve não só a questão ambiental, mas social e econômica. É papel da universidade ser um agente de mudança”, afirma a professora.
O GreenMetric é o primeiro e, atualmente, único ranking no mundo a mensurar a questão ambiental. A Times Higher Education – consultoria britânica de educação superior que produz alguns dos rankings mais conhecidos mundialmente – anunciou recentemente que está desenvolvendo uma nova classificação global que leva em conta o trabalho das universidades voltado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
“O ranking nos mostra os pontos nos quais podemos melhorar, como a questão da água e da energia, e também nossos pontos fortes. Na questão da infraestrutura, por exemplo, atingimos 96.67% da pontuação”, diz Patrícia.
Veja a matéria completa no Jornal da USP.
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