A União Européia está desenvolvendo um sistema com inteligência artificial para reconhecer se uma estrangeiro que entra nos países está mentindo.
Se o software determinar que o viajante não diz a verdade, ele o indicará a um funcionário da fronteira, que terá a última palavra para deixar passar ou não. É um verdadeiro detector de mentiras.
A União Europeia informou que um software e hardware chamado iBorderCtrl, com um custo total de 4,5 milhões de euros, está em fase de testes para detectar se um viajante que não é cidadão da União Européia está com o pessoal de migração quando chegar a qualquer país do bloco.
Os testes finais, que estão prestes a começar, serão realizados em quatro postos, na Hungria, Grécia e Letônia. A UE não informou quanto tempo levará para instalar o sistema em todos os países que compõem a região, se os requisitos de qualidade exigidos forem aprovados.
Com o iBorderCtrl, o estrangeiro não pertencente à UE deve enviar uma foto sua, do visto e do passaporte antes de chegar ao país de destino. Estas imagens serão enviadas para uma base de dados que alimenta todos os servidores de fronteira da Europa.
Ao chegar a um dos 28 países membros da União Europeia, o viajante enfrentará uma tela com webcam. Na tela haverá uma imagem, gerada por um computador, de um oficial virtual que falará na língua da pessoa, assim como em seu próprio gênero e nacionalidade.
Enquanto isso, a câmera irá capturar pontos biométricos do viajante e compará-los com seus colegas no passaporte e fotos de vistos.
O software analisará se os micro-movimentos faciais ao responder a uma série de perguntas mostram uma mentira.
De acordo com a pontuação da verdade ou mentirosa alcançada, o viajante irá para uma ou outra linha para mostrar o passaporte a um oficial. Se o sistema determinar que o visitante está mentindo, as perguntas feitas pelo oficial de fronteira serão mais inquisitivas.
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