Quando acontece um incêndio e os bombeiros estão nesse lugar caótico, e de difícil acesso não é fácil saber com exatidão onde esses profissionais estão, e esse dado é de extrema importância para equipes de resgate. No entanto, nem sempre o GPS é confiável. Com isso, o Laboratório Jet Propulsion, da Nasa, esta querendo desenvolver um projeto que utiliza um tipo diferente de fenômeno eletromagnético para saber a localização exata desses profissionais.
Wi-Fi, Bluetooth e outros métodos de transmissão dependem de ondas de rádio, que não conseguem penetrar em muitas estruturas, por exemplo, dentro de uma casa. A equipe do laboratório, liderada por Darmindra Arumugam, criou um sistema chamado Precision Outdoor and Indoor Navigation e Tracking for Emergency Responders (POINTER), que se baseia nos chamados campos quase estáticos.
Campos, como aqueles encontrados em torno de um ímã ou de qualquer dispositivo elétrico, são limitados no alcance porque não se propagam, como ondas, mas alguns são afetados por barreiras como paredes. Já os campos quase estáticos usados por Arumugam são emitidos por dispositivos nas pessoas que estão sendo monitoradas. Os receptores de fora iriam detectar os campos e seriam capazes de dizer exatamente onde os dispositivos estavam e até mesmo que direção eles estavam enfrentando. Isso poderia não só ajudar a acompanhar a equipe de emergência, mas alertar outros imediatamente se algum profissional mover-se de forma insegura.
Os campos medem várias centenas de metros – não são grandes o suficiente para serem utilizados em um campo de batalha ou no mar, mas suficiente para um incêndio em um escritório ou um edifício desmoronado. Atualmente, os dispositivos são do tamanho de uma mochila, mas o objetivo é que tenha o tamanho de um Smartphone.
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