Segundo essa teoria, as mudanças climáticas poderiam ser responsáveis pela extinção da civilização humana, caso a exploração desenfreada dos recursos naturais continue.
Hawking, de fato, discutiu essa possibilidade em entrevistas em 2016, sugerindo até que a colonização de outros planetas seria uma forma de garantir a sobrevivência da humanidade. A mídia, ao cobrir essas declarações, acabou criando um boato de que a NASA teria confirmado a teoria do físico.
No entanto, é importante esclarecer que a NASA nunca validou essa teoria. A confusão parece ter surgido da interpretação errada ou exagerada de suas declarações, e não há nenhuma confirmação oficial da agência espacial sobre o fim do mundo relacionado às mudanças climáticas.
Embora a teoria de Stephen Hawking tenha ganhado destaque, ela não é única. Outros cientistas e figuras influentes, como o bilionário Elon Musk, também defendem ideias semelhantes. Musk, por exemplo, acredita que a colonização de Marte aumentaria as chances de sobrevivência da humanidade.
Hawking, em uma entrevista à BBC, afirmou: “Até lá, deveríamos estar espalhados pelo espaço e em outras estrelas, para que um desastre na Terra não signifique o fim da raça humana. No entanto, não estabeleceremos colônias autossustentáveis no espaço por pelo menos os próximos cem anos, então precisamos ser muito cuidadosos nesse período.”
As previsões de Stephen Hawking
É importante destacar que Hawking não fez previsões específicas sobre o futuro, mas baseou suas ideias em análises do consumo desenfreado de recursos naturais. Ele sugeriu que as mudanças climáticas poderiam ter consequências irreparáveis, que poderiam levar à extinção da humanidade.
No entanto, Hawking não limitou suas preocupações às mudanças climáticas. Ele também alertou sobre outros possíveis cenários catastróficos, como desastres nucleares, a colisão de um asteroide com a Terra, ou até o avanço descontrolado da inteligência artificial (IA). Em sua essência, ele apontou que a extinção humana poderia vir de várias fontes, seja por problemas climáticos ou por outros desastres imprevistos.
Entenda: O consumo excessivo pode levar ao colapso da civilização, aponta estudo
Portanto, não, Stephen Hawking não “previu” o fim do mundo, mas usou suas teorias como um alerta sobre os possíveis riscos que a Terra e a humanidade enfrentam nas próximas centenas de anos.
Hawking e o fim do mundo
Além de Hawking, muitos outros cientistas e especialistas têm discutido a possibilidade de extinção humana devido às mudanças climáticas. Vários estudos e organizações também compartilham essa visão, alertando para os perigos do consumo excessivo de recursos naturais e seus impactos a longo prazo.
É inegável que as mudanças climáticas representam uma ameaça real aos recursos essenciais para a sobrevivência da humanidade. Além disso, há outros cenários catastróficos possíveis, como a queda de um asteroide capaz de dizimar toda a vida na Terra.
Para garantir um futuro próspero, especialistas apontam a necessidade de uma reestruturação no modo como consumimos os recursos naturais, especialmente no que se refere à geração de energia elétrica.
O que a NASA realmente disse?
Recentemente, surgiu uma notícia que afirmava que a NASA havia confirmado a “previsão” de Stephen Hawking, mas essa informação foi mal interpretada. O que gerou esse equívoco foi um resumo de uma palestra de Pete Worden, ex-diretor do Centro de Pesquisa Ames da NASA e atual diretor-executivo do Breakthrough Starshot. Importante ressaltar que a NASA não emitiu nenhuma declaração oficial sobre o tema, ou seja, a agência espacial não confirmou nada.
Hawking e suas teorias
No final das contas, Hawking não fez previsões exatas sobre o futuro da Terra. Ele compartilhou suas teorias sobre os riscos que a humanidade pode enfrentar, incluindo as mudanças climáticas. O que continua sendo uma realidade é que os impactos das mudanças climáticas estão gradualmente danificando o planeta, o que exige ações imediatas para mitigar esses efeitos.
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