O estudo do espaço geográfico é fundamental para a compreensão de informações dos aspectos territoriais, ambientais (como a distribuição geográfica de recursos minerais, animais e vegetais neles inseridos) e suas interações com a sociedade, fazendo com que se torne necessário o uso de instrumentos que possibilitem este conhecimento.
A ausência de planejamento territorial desencadeia diversos impactos socioambientais decorrentes das formas de uso e ocupação inadequadas da terra e tais impactos, podem imputar à população diversos riscos, como enchentes e deslizamentos. Desta forma, torna-se fundamental o uso de tecnologias que permitam trabalhar com geoinformações de forma cruzada, que tenha capacidade de organização correta e ágil dos dados e que possibilite análises e planejamentos, sendo de suma importância nas tomadas de decisões.
Em tempos passados, a representação gráfica destes espaços era feita através de mapas e documentos em papel, o que dificultava uma análise combinada de dados. Com o avanço tecnológico vivenciado nas últimas décadas do século XX e início do presente, tornou-se possível armazenar e representar informações georreferenciadas em ambiente computacional, abrindo espaço para o surgimento do Geoprocessamento.
O geoprocessamento é um conjunto de tecnologias de coleta, tratamento, manipulação e apresentação de informações espaciais visando um objetivo específico, e, conforme pode ser observado na figura 1, ele é composto de geotecnologias, que por sua vez engloba o SIG (sistema de informações geográficas) e suas várias ferramentas. Desta forma, ele utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informações geográficas e tem sido cada vez mais utilizado para a análises de recursos naturais, além de ser eficiente na gestão de grandes áreas territoriais, onde espera-se encontrar uma maior dificuldade no gerenciamento de informações.
As geotecnologias possuem importantes fatores que contribuem para seu crescimento no cenário científico, tecnológico e comercial, além disso, possui como principal ferramenta o SIG, que é um sistema computacional que permite armazenar e integrar feições gráficas e seus atributos georreferenciados, ou seja, que possuem uma localização definida no espaço geográfico e que estejam em uma projeção cartográfica qualquer.
As aplicações do SIG são incontáveis e ele permite trabalhar com diversos fenômenos, sendo eles climáticos, sociais, econômicos, humanos, entre outros, e, a partir destes mapeamentos, pode-se conhecer melhor uma região, além de permitir cruzar diferentes informações, possibilitando assim o fornecimento de subsídios para uma eficiente gestão urbana e ambiental que, certamente serão melhor trabalhadas com o auxílio de um SIG, conforme pode ser exemplificado na figura 2:
Como produto do sensoriamento remoto nós temos as imagens de satélite, que são fundamentais para as análises de extensas áreas da superfície terrestre, onde podem ser observados elementos da paisagem como o relevo, a água, o uso da terra e a vegetação. Dentre os diversos satélites disponíveis e suas várias finalidades, alguns possuem acervos de imagens disponibilizadas de forma gratuita na internet, mostrando-se economicamente viáveis. Entretanto, há limitações quanto à resolução espacial, mas dependendo do tipo de análise necessária pode-se mostrar eficiente.
Por fim, o geoprocessamento e suas ferramentas mostram-se como indispensáveis para o gerenciamento territorial, dos recursos naturais e promoção do desenvolvimento sustentável. Como diz Câmara & Davis (2001, p. 2) “Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”.
A QUALITY SOLUÇÕES E SERVIÇOS, empresa idônea que visa tornar-se referência nacional em terceirização do Diagnóstico, Gerenciamento, Soluções e Serviços nos diversos ramos da engenharia (Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente), possui profissionais qualificados, habilitados, experientes e atualizados com as tecnologias e conhecimentos mais modernos do mercado, utilizando o geoprocessamento como ferramenta de trabalho, a fim de garantir a eficiência e qualidade nos serviços prestados.
Por: Thays Pereira Fernandes de Souza, Técnico em Geoprocessamento
REFERÊNCIAS
CÂMARA, G. e DAVIS, C. Introdução: Por que Geoprocessamento, São José dos Campos, INPE, 2001. Disponível em: <ww.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap1-introducao.pdf>. Acesso em: 28 de mar. 2016.
MEDEIROS, Anderson. Consultor em Geotecnologias. 2012. Disponível em: <http://andersonmedeiros.com/geotecnologias-parte1/>. Acesso em: 20 mar. 2016.
SIG web CTMGEO. 2013. Disponível em: <http://www.ctmgeo.com.br/softwares-servicos.php?id=3>. Acesso em: 24 mar. 2016.
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