Não há dúvidas sobre a necessidade urgente de algum tipo de reforma na etapa do sistema de ensino nacional conhecido como “Ensino Médio”. Ele precede a formação superior, que é a que prepara o aluno para seu ingresso na sociedade, como cidadão atuante e capaz. No entanto, conforme pode atestar qualquer docente que atue em cursos superiores, os egressos do curso médio que conseguem chegar aos cursos superiores o fazem despreparados, desmotivados, muitas vezes não vocacionados para a carreira escolhida, sem capacidade de pensar criativamente, de refletir e analisar criticamente as situações mais usuais da vida, e, sem o repertório mental conveniente, não sabem contestar e dialogar criativamente. Isto sem citar as dificuldades básicas, no caso da engenharia, nos conceitos mais elementares de matemática e física, e em outras áreas do conhecimento, e até mesmo em interpretação de textos ou entendimento do sentido de vocábulos, mesmo usuais…
Os que não chegam aos cursos superiores, ou não terminam o ensino médio (aliás, este é um dos grandes problemas que este ciclo escolar apresenta…), apresentam-se como indivíduos não habilitados especificamente em nenhuma área de conhecimento, com uma formação generalista que não serve para o mercado de trabalho; e como falhamos também, e muito, no desenvolvimento da capacitação empreendedora, perdem-se vocações e inteligências que poderiam muito bem caminhar sozinhas rumo ao sucesso…
Terrível, não é? Mas é tanto verdade que especialistas do setor consideram o ensino médio o maior gargalo do sistema educacional nacional…
Portanto, em primeiro lugar, algo tinha que ser feito a respeito, já que os países muito progressistas conseguiram galgar seus altos níveis de qualidade de vida e progresso através de grandes investimentos em seus sistemas educacionais, com muita seriedade e competência.
Vamos conversar um pouco sobre isto nos próximos “Engenharia em Pauta”?
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