Já tive a oportunidade de comentar, neste espaço, a necessidade que temos, nesses tempos de “novo normal”, de empreendedores. De fato, são eles que fazem as coisas caminharem rumo ao progresso, são inovadores, seguem os seus sonhos, não têm medo de errar, e vão sempre em frente… Muito bom! No entanto, muitos de nós nos comportamos como empregados, sem nenhum demérito nisto – também tocamos as coisas para frente, de nosso jeito! Muito bom também! Na realidade, é o conjunto “empreendedores – empregados” que leva nossa vida e sociedade para o progresso – não teríamos a força de trabalho completa e atuante sem ambos! E mesmo porque nós mesmos, em alguns dias, nos comportamos mais como empregados, e em outros mais como empreendedores… Não é verdade?
Mas acho que é bom colocar nestas páginas algumas das características de ambos, para fomentar nosso raciocínio sobre onde nos encontramos nesta escala de “empreendedores e empregados”. Quem sabe esta reflexão nos ajude a caminhar um pouco mais para o campo dos empreendedores, o que seria muito bom para nós e para o nosso ambiente de trabalho…
Começando este raciocínio, vemos que o empregado geralmente é dependente, ou seja, sempre precisa de supervisão para produzir melhor; já o empreendedor caminha sozinho, e, se estiver dentro de seu interesse, apresenta significativa produção;
Ao empregado bastam os conhecimentos necessários para bem desempenhar suas funções; já o empreendedor busca sempre aperfeiçoar-se, e descobrir novos modos de fazer as coisas, às vezes descobrindo novos e inovadores caminhos;
O empregado só se interessa ao que lhe toca no processo produtivo; o empreendedor sempre procura inteirar-se do todo, para poder entendê-lo e melhor desempenhar suas funções – isto melhora sua atuação e pode gerar grandes inovações no processo como um todo;
Outra característica do empregado é que ele não é autossuficiente – sempre alguém deve mostrar-lhe o que fazer e por onde caminhar. O empreendedor vai desbravando caminhos, e até localiza alguns mais fáceis e produtivos;
Geralmente o empregado está totalmente satisfeito com seu “status-quo” profissional – não se interessa por tudo o que envolve seu trabalho, sua empresa, e seu entorno; já o empreendedor é um constante buscador de sucesso, e por tal motivo procura entender todo o sistema, para melhor integrar-se a ele e, quem sabe, melhorá-lo;
O empregado está geralmente só no seu “nicho”; por exemplo, não procura entender o cliente, para descobrir suas necessidades e, quem sabe, sugerir novos e melhores modos de atendê-las; já o empreendedor aproveita cada oportunidade que tem para descobrir tais necessidades, e como fazer para supri-las. Às vezes, até encontra um novo caminho, e aí sugere modificações e melhorias, ou até mesmo abre a sua própria empresa…
É minha amiga, meu amigo, esta conversa não acaba por aqui… Na próxima semana, gostaria de continuá-la, com mais algumas comparações… Você topa? Até lá, então!
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