Minha proposta para esta semana é continuar a conversa sobre como “viver a nova vida” no sufoco econômico provocado pela pandemia. Quantos desempregados, quantas dificuldades, quantas mudanças de perspectivas de vida… E, talvez, quantas oportunidades para quem se dispuser a lançar um novo negócio, abandonando o paradigma “tenho que ter um emprego”… Isso é possível e pode abrir novos caminhos, mas somente se for bem planejado e executado, com persistência e vontade.
A esse respeito, na semana passada, vimos que ingredientes muito importantes para um novo empreendimento são conhecer-se a si mesmo em suas potencialidades, conhecimentos e dificuldades, determinar bem qual o produto ou serviço a oferecer, e o local no qual vai ser desenvolvido o novo negócio (o “ponto”).
Sobre esse último detalhe que foi citado acima, o “ponto”, vale a pena fazer uma investigação bem aprofundada sobre uma possível concorrência. Ela existe próxima ao local pretendido? Tem muitos clientes? Se tiver, qual a causa? Meu negócio poderia concorrer com vantagem? Em que? Vale a pena investir nesse local ou seria melhor procurar outro no qual não exista oferta do produto ou serviço que pretendo lançar?
Quanto ao estoque, no caso de produtos, deve ser bem dimensionado, para que não se acumule em depósitos, porque não só perdem valor como representam um investimento que bem poderia, em termos financeiros, estar rendendo algo em alguma aplicação bancária… Mas também não pode ser limitado, para evitar o fatal “tem, mas está em falta – chega amanhã” (sic), que já escutei algumas vezes, e que me levaram a mudar de fornecedor, inclusive com a facilidade que existe de compras online… Daí, um bom controle de estoque é fundamental, e facilitado por controles digitais.
E temos que estar preparados para dificuldades: longas horas de trabalho, erros e eventuais prejuízos, problemas com fornecedores – aliás, em relação a eles, sempre é conveniente ter-se um “Plano B” bem estabelecido – definitivamente, não se deve ficar dependente apenas de um fornecedor… Para enfrentar as dificuldades, é preciso acreditar que tudo dará certo, e ter um planejamento firme, mas com possíveis alterações e “saídas” interessantes para eventuais problemas… A visão atenta de como vai o negócio, onde estão os “gargalos”, como a clientela vai se comportando ao longo do tempo, é importantíssima. E sempre devemos estar lembrando de que é o “olho do dono que engorda o gado” – confiar nos colaboradores, sim, mas treiná-los de forma que possam ajudar no que foi indicado acima.
Uma outra boa indicação que posso fazer, é procurar uma agência do SEBRAE – “Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas”, instituição de grande valor no apoio aos novos empreendimentos. Seus consultores podem ajudar em muito, sugerindo negócios, ensinando ferramentas importantíssimas para o planejamento do novo empreendimento, ajudando na burocracia que deverá ser enfrentada na abertura do negócio, oferecendo cursos de reciclagem, enfim, sendo uma grande fonte de apoio nas novas tentativas de empreender!
E o mais importante: considerar que este é um novo modo de vida, que pode iniciar-se com grandes dificuldades, mas que se perseverarmos e acreditarmos nele, e o imaginarmos super bem no futuro, pode ser uma grande e frutuosa decisão! Vamos em frente, vamos empreender!
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