Embora represente apenas 11,3% da população dos Estados Unidos, a Califórnia é responsável por cerca de 30% de todos os veículos elétricos vendidos no país. Nos últimos dois anos, 1 em cada 4 californianos escolheu um carro elétrico em vez de um movido a gasolina.
Segundo o governador Gavin Newsom, o estado já conta com cerca de 180 mil carregadores públicos, superando em mais de 50% o número estimado de 120 mil bombas de gasolina. Esse avanço reforça o papel da Califórnia como referência em políticas de mobilidade elétrica.
Dos carregadores instalados, mais de 162 mil são de Nível 2, voltados para recargas lentas, ideais para estacionamentos e residências. Outros quase 17 mil são carregadores rápidos, que permitem recargas expressas em vias públicas e postos especializados. A estimativa é de que existam ainda mais de 700 mil carregadores domésticos de Nível 2 em residências unifamiliares.
O investimento em infraestrutura elétrica é massivo. A Comissão de Energia da Califórnia destinou US$ 1,4 bilhão para ampliar a rede de carregamento, com destaque para o projeto Fast Charge California, que visa instalar estações rápidas em empresas e espaços públicos por todo o estado.
Além disso, o governo estadual disponibiliza subsídios financeiros para incentivar a adoção de carros elétricos por famílias de baixa renda. Medidas para desburocratizar a instalação de carregadores também estão em andamento, com foco na padronização, confiabilidade e aumento da capacidade da rede elétrica.
Apesar dos avanços, especialistas alertam que a origem da energia usada para abastecer esses veículos ainda é uma questão relevante. A Califórnia enfrenta desafios no fornecimento de energia limpa, o que levanta dúvidas sobre o real impacto ambiental da eletrificação em larga escala.
Mesmo assim, a tendência é clara: a mobilidade elétrica na Califórnia está acelerando — e levando junto toda a cadeia de infraestrutura necessária para sustentá-la.
Com informações de EcoDebate.
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