Há 184 anos, um dispositivo intrigante conhecido como Campainha de Oxford Electric Bell, ou Pilha-de-Volta de Clarendon, tem estado em funcionamento contínuo na Universidade de Oxford.
Surpreendendo cientistas e entusiastas, esta bateria permanece operacional com sua carga original, produzindo um som que, embora quase imperceptível atualmente, continua a ressoar.
A notável longevidade desta bateria antiga ainda é um mistério para muitos. O dispositivo requer um consumo mínimo de energia, o que contribui para sua durabilidade excepcional.
Robert Taylor, um especialista entrevistado pela BBC, explicou que o mecanismo envolve um pequeno sino de chumbo que oscila para frente e para trás, tocando dois sinos de cada lado, continuamente carregando e descarregando. A perda de energia é principalmente devido à resistência do ar.
A bateria da campainha possui um revestimento semelhante ao enxofre e é construída de forma semelhante à pilha de Zamboni, uma invenção do século XIX que usava discos de folha de prata, papel e zinco. Apesar dos anos passados, a composição exata da bateria da campainha permanece desconhecida.
Apesar de sua notável resistência, o dispositivo tem mostrado sinais de desaceleração ao longo das últimas quatro décadas. Estima-se que a campainha possa continuar funcionando por mais cinco a dez anos antes de finalmente esgotar sua energia. “Todas as baterias eventualmente ficam sem energia”, afirmou Taylor, antecipando o inevitável fim do experimento.
Desde sua criação, a campainha tem sido de propriedade de Robert Walker, um professor de física, e está em exposição no Laboratório Clarendon da universidade, protegida por uma cobertura de vidro, continuando a fascinar todos aqueles que a descobrem.
De acordo com Olhar Digital e De Olho na Engenharia.
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