Hoje completo uma semana de estágio. Uma semana de aprendizado significativo e (é claro) algumas frustrações. Meu orientador é o PhD Darius Knez, um engenheiro de perfuração que hoje se divide entre a vida acadêmica e o desenvolvimento de novas tecnologias.
A primeira semana não foi exatamente como eu esperava, com o intuito de analisar meu conhecimento teórico o professor pediu que eu realizasse uma pesquisa bem específica sobre os separadores utilizados no fraturamento hidráulico com gás carbônico. O assunto não era novidade pra mim, mas ele me introduziu à uma ferramenta de pesquisa chamada OnePetro que infelizmente eu nunca havia usado, pois na minha universidade não temos acesso à esse sistema.
Lançado em março de 2007, o OnePetro.org é uma biblioteca que permite que os usuários procurem e acessem uma vasta gama de literatura técnica relacionada com a exploração de petróleo e gás e sua indústria de produção. O OnePetro é um esforço multi-associado que reflete a participação de muitas organizações. A Society of Petroleum Engineers (SPE) opera o OnePetro em nome das organizações participantes. O SPE fornece os computadores e tecnologia em que OnePetro opera e fornece suporte de serviço aos clientes. Essa ferramenta contém atualmente mais de 105 mil documentos, com novos sendo adicionados com à cada dia.
Depois de ler muitos artigos e pesquisas entreguei meu trabalho e fiquei feliz com o resultado. O professor aprovou, e me pediu para desenvolver uma apresentação em Power Point que ele pudesse passar na sala de aula para seus alunos. Por enquanto não tenho horários específicos de trabalho, já que moro no campus da faculdade é possível me conectar à rede da faculdade do meu próprio quarto. O que não significa menos trabalho, já que foram necessárias algumas noites em claro para terminar minha pesquisa de maneira satisfatória.
Acho que existe sim diferença entre o sistema de ensino Europeu e o Brasileiro (pelo menos na minha faculdade). Sinto que aqui os alunos são expostos à pesquisas e dados reais desde o início do curso, o que torna o aprendizado mais prático de de melhor absorção. Para driblar essa diferença, nada melhor que muito esforço e atitude! Conversei com o professor que sugeriu que à partir de setembro eu assista suas aulas na universidade junto com seus outros estudantes de engenharia de petróleo.
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