O projeto foi desenvolvido em parceria com a Eudora Energia, Grupo Leros e a Construpesa e será integrado ao sistema de abastecimento de energia elétrica da Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL.
De acordo com o professor Luis Fernando Léo, presidente da FPTE, “o atual momento energético do país exige que as instituições busquem soluções alternativas. Nesse projeto, a energia gerada atenderá a demanda da instituição durante o dia, período no qual há geração, e se houver excesso de produção será entregue à CPFL e contabilizado como crédito para consumo noturno”.
Para o professor Breno Ortega, vice-presidente da Fundação Paulista, “um dos maiores objetivos da planta de cogeração solar é o de habilitar os alunos dos cursos de engenharia a projetar e instalar estes sistemas. É o diferencial da Unilins, que entrega aos seus alunos uma formação teórica e prática muito acima da média do mercado”.
Sobre a Fundação Paulista
Embora a Fundação Paulista de Tecnologia e Educação – FPTE – tenha seu marco inicial em 1972, quando foi instituída, o histórico da Instituição antecede em quase duas décadas a essa data. Nos idos de 1958 a Instituição Toledo de Ensino, de Bauru, deu início, no campus cedido pelo município de Lins, antigo parque de exposições agropecuária da cidade, o curso técnico de Pontes e Estradas. Em 1964, no início da revolução militar, inicia em Lins, a Escola de Engenharia de Lins, com dois cursos superiores: Engenharia Civil e Engenharia Elétrica-Eletrotécnica. Decorridos 04 anos, em 1968, a Instituição Toledo de Ensino começa a se desinteressar pelos cursos de engenharia para manter o foco na área de humanas, e resolve colocar à venda a Instituição, a então Escola de Engenharia de Lins.
Potencial de Energia Solarimétrica no Estado
O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo lançado em abril de 2013 pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo aponta que a geração estimada é 12 milhões MWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências. O estudo demonstra ainda que o Estado tem potencial instalável solar de 9.100 MWp e as regiões de Araçatuba, Barretos e Rio Preto se destacam para o aproveitamento da luz solar.