A China é o país que mais consome energia e o que mais emite CO2 do mundo. Sua matriz energética é baseada no carvão, que atende a 67% da sua demanda energética e gera 79% da sua eletricidade.
Em 2000 a China demandava o correspondente a metade da energia consumida pelos Estados Unidos, em 2035 os chineses irão consumir 73% a mais do que os americanos.
Mas por outro lado, a China ultrapassou o Estados Unidos em 2009 como o país que detém a maior capacidade instalada de energias limpas. O país vem investindo bilhões em energias limpas nos últimos anos.
Há dois grandes desafios que enfrentamos hoje em relação a energia: insegurança energética e aquecimento global. Esse protagonismo faz com que a política energética desenhada e implementada por Pequim se torne uma peça chave na evolução do cenário energético/ambiental mundial nas próximas décadas; principalmente a tecnologias de energia limpa.
Recentemente a Administração Nacional de Energia da China informou que, nos próximos quatro anos serão investidos US$ 174 bilhões em energia limpa. Grande parte dos investimentos serão destinados para produção hidrelétrica e eólica.
Além da parte ambiental, há a questão econômica também. Será criado 300 mil empregos diretos e indiretos apenas no que diz respeito à energia eólica.
Mas e a energia solar? A energia solar tem ficado um pouco de lado nos projetos chineses. Segundo eles, a fotovoltaica é a matriz energética que apresentou uma das taxas mais lentas de crescimento. Mesmo assim, o país apoia projetos ambiciosos, como a criação da maior usina solar do mundo em Chernobyl.
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