A privatização dos Correios é dada como certeza, segundo Floriano Peixoto, presidente da estatal de entregas.
Reforçando as declarações do ministro das Comunicações Fabio Faria, o executivo afirmou, em entrevista à Exame, que conversará pessoalmente com parlamentares e líderes do Congresso. “As palavras do ministro refletem o posicionamento do governo e, principalmente, a opinião da sociedade. É preciso transformar os Correios em uma empresa moderna, eficiente e que respeite o consumidor”, disse Peixoto.
A fase de estudos, que inclui o envio de proposta de projeto de lei às autoridades, será concluída até novembro deste ano.
“Quando comparados a empresas de natureza privada, os Correios, enquanto estatal, estão submetidos a muitas amarras que prejudicam sua competitividade. Devemos então considerar as consequências da má gestão praticada pelas administrações anteriores, que deixaram um passivo de 2,4 bilhões de reais a saldar e, como resultado, afetaram a capacidade de investimento da empresa”, diz o presidente.
“É preciso aproveitar melhor a experiência logística consolidada e a capilaridade dos Correios, ativos muito valiosos para continuarem subaproveitados”, finaliza o presidente.
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