A crescente demanda por chips semicondutores impulsiona o avanço tecnológico, incluindo a inteligência artificial, mas também gera preocupações ambientais. Para equilibrar inovação e sustentabilidade, a União Europeia busca formas de reduzir a emissão de gases de efeito estufa na produção desses componentes essenciais.
O impacto do consumo de energia
Nos últimos oito anos, o consumo global de energia da indústria cresceu 125%, em grande parte devido à maior demanda por semicondutores. Empresas europeias como STMicroelectronics, Infineon e NXP têm um papel central nesse cenário e são desafiadas a adotar práticas mais sustentáveis.
Ao mesmo tempo, a União Europeia está comprometida com novos investimentos para fortalecer sua indústria de semicondutores, impulsionando o crescimento econômico sem comprometer suas metas ambientais.
O dilema europeu: crescer sem descuidar do meio ambiente
Segundo a Reuters, a UE estuda medidas adicionais para apoiar sua indústria de semicondutores após a Lei de Chips de 2023. Embora essa legislação tenha estimulado novos investimentos, ainda não conseguiu atrair a fabricação de ponta para o continente.
O objetivo do bloco é dobrar a produção atual de chips, mas isso pode impactar significativamente o meio ambiente, devido às emissões e ao alto consumo energético desse setor. Por essa razão, autoridades europeias trabalham em um novo plano para tornar a produção mais sustentável.
Atualmente, a maioria dos chips avançados é fabricada em climas subtropicais úmidos da Ásia, onde os custos energéticos são elevados. Assim, desenvolver semicondutores com padrões ambientais mais rigorosos pode se tornar uma vantagem competitiva para a Europa no longo prazo.
Com informações de Olhar Digital.
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