A Apple mais uma vez reivindica o título de marca mais valiosa do mundo, com um valor de US$ 880,4 bilhões. Seguindo de perto estão o Google, com US$ 577,7 bilhões, e a Microsoft, com US$ 501,8 bilhões, de acordo com o ranking divulgado recentemente pela Kantar BrandZ. Embora a Apple tenha mantido sua posição no topo, registrou uma desvalorização de 7% em relação ao resultado de 2022. Isso indica que mesmo as marcas mais poderosas do mundo podem enfrentar flutuações no mercado.
Além da Apple, Google e Microsoft, o top 10 das marcas mais valiosas do mundo também inclui a Amazon e a Tencent, empresas diretamente associadas à tecnologia, com valores de marca estimados em US$ 468,7 bilhões e US$ 141,0 bilhões, respectivamente. A Visa e a MasterCard, que possuem operações digitais robustas, desde processamento de pagamentos até prevenção de fraudes, também estão presentes na lista.
Martin Guerrieria, diretor da Kantar BrandZ, afirmou em uma declaração divulgada pela empresa que há uma tendência de crescimento de longo prazo das marcas. Essa tendência teve início após a crise financeira global de 2008, foi interrompida durante a pandemia e agora está retomando. Guerrieria ressaltou que as marcas mais valiosas do mundo continuam a ser altamente conceituadas.
O ranking da Kantar BrandZ não apenas reflete o impacto das empresas nos negócios, mas também no campo do marketing. O relatório revela alguns movimentos interessantes, especialmente para aqueles com interesse em tecnologia.
Uma novidade notável é a entrada da varejista chinesa de vestuário Shein na lista, ocupando a posição 70. Essa inclusão destaca o crescimento e o impacto significativo da empresa no mercado global.
Além disso, o conglomerado japonês Sony retorna à lista, ocupando a posição 99. Essa reentrada pode indicar uma revitalização da marca e seu impacto contínuo no setor de tecnologia.
Essas novatas e velhas conhecidas demonstram a dinâmica em constante evolução do mercado e a capacidade das empresas de se adaptarem e se destacarem em um ambiente altamente competitivo.
No ranking da Kantar BrandZ, a popular rede social chinesa TikTok ocupa a posição 41, o que já indica seu impacto significativo. No entanto, mais interessante é o fato de o TikTok ser considerado a segunda marca mais disruptiva do top 100. Essa classificação destaca a capacidade da plataforma de se destacar e influenciar o mercado de forma inovadora.
Outra marca que se destaca é a Tesla, da indústria automobilística, fundada pelo bilionário Elon Musk. Ela ocupa a posição 25 no ranking, sendo considerada uma das marcas mais disruptivas e visionárias. Elon Musk é reconhecido por seu impacto no processo de eletrificação e sua presença controversa no Twitter.
Esses exemplos ilustram como marcas e empresários podem desafiar o status quo e impulsionar a inovação em suas respectivas indústrias. Eles são exemplos de como a disrupção e a visão podem impulsionar o sucesso e o reconhecimento no mercado atual.
Posição | Marca | País de origem | Valor em 2023 (em US$ bilhões) |
---|---|---|---|
1 | Apple | EUA | 880,4 |
2 | EUA | 577,7 | |
3 | Microsoft | EUA | 501,8 |
4 | Amazon | EUA | 468,7 |
5 | McDonald’s | EUA | 191,1 |
6 | Visa | EUA | 169,1 |
7 | Tencent | China | 141,0 |
8 | Louis Vuitton | França | 124,8 |
9 | MasterCard | EUA | 110,6 |
10 | Coca-Cola | EUA | 106,1 |
Fonte: Kantar BrandZ
É verdade que a pressão inflacionária tem sido observada em todo o mundo, como evidenciado pelos indicadores econômicos presentes nas manchetes dos jornais. No entanto, o relatório da Kantar BrandZ indica que os consumidores mais abastados continuam a gastar, apesar do cenário macroeconômico desafiador. Notavelmente, a categoria de luxo demonstrou ser mais resistente às flutuações do mercado, conforme apontado pelo relatório.
Além disso, setores como fast food e alimentos e bebidas também mostraram resiliência. Isso sugere que os consumidores estão dispostos a gastar em experiências e produtos que consideram essenciais ou que proporcionam conforto e prazer, mesmo em meio a um ambiente econômico volátil.
Essas descobertas indicam que certas indústrias têm conseguido se adaptar e atender às demandas dos consumidores, mesmo durante períodos de incerteza econômica. As marcas nesses setores podem estar se beneficiando da lealdade do cliente e da capacidade de oferecer valor percebido, mesmo em tempos desafiadores.
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É verdade que a Apple pode enfrentar um desafio em sua capacidade de convencer os clientes com maior poder aquisitivo a investir em seus novos dispositivos. O headset de realidade virtual da Apple, chamado de Apple Vision Pro, foi anunciado recentemente com um preço sugerido de US$ 3.500. Em conversão direta, esse valor equivale a mais de R$ 17,2 mil.
É importante observar que o preço do Apple Vision Pro é considerado alto por muitas publicações de imprensa estrangeiras, apesar de possuir tecnologia avançada. Essa percepção de preço elevado pode afetar a demanda e a adoção do produto, especialmente considerando o contexto econômico atual.
No entanto, é necessário levar em conta que o público-alvo da Apple muitas vezes valoriza a qualidade, a inovação e a experiência de uso. Embora o preço seja um fator importante na decisão de compra, a Apple possui uma base de fãs dedicada que está disposta a pagar por produtos premium e de alto desempenho.
No final, o sucesso do Apple Vision Pro dependerá da sua proposta de valor percebido pelos consumidores, incluindo a combinação de tecnologia avançada e experiência de uso diferenciada que a Apple é conhecida por oferecer.
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