O edifício impresso em 3D mais alto do mundo está sendo preparado para ser erguido em uma remota vila na Suíça. A Torre Branca, ou Torre Alva, está sendo desenvolvida em colaboração entre pesquisadores da ETH Zurique e a instituição cultural Nova Fundaziun Origen. Atualmente, está passando pelo processo de impressão em seções, que serão posteriormente transportadas e montadas no local de construção na remota vila de Mulegns, situada nos Alpes Suíços.
O projeto impressionante contará com mais de 100 colunas, proporcionando uma estrutura única. No topo da torre, está previsto um espaço dedicado a apresentações. O design da torre será caracterizado por um estilo intricado de influência barroca, conferindo-lhe uma estética visual impressionante. A altura final do edifício está projetada para atingir 30 metros.
As colunas desempenharão um papel crucial na estrutura, oferecendo suporte a cinco andares da torre. A fachada da construção será semiaberta, proporcionando um design distintivo. Para preservar o interior da obra quando necessário, será instalada uma membrana removível, garantindo a durabilidade e a proteção adequada para o edifício impressionante que está prestes a ser erguido.
Os visitantes da Torre Branca terão a oportunidade de adentrar pelos andares inferiores, os quais serão constituídos por robustas colunas, criando espaços mais íntimos e grandiosos. Em seguida, seguirão por uma escada em espiral, observando como cada andar se torna progressivamente mais arejado e leve, culminando em um hall no andar superior.
O projeto incluirá um palco e uma capacidade para acomodar 45 visitantes, destinado a pequenos concertos e apresentações teatrais. Após o término dessas performances, a torre será desmontada e reconstruída em outro local. O processo de impressão em si está estimado em cerca de 900 horas, equivalente a aproximadamente 37 dias, seguindo uma abordagem semelhante a outros projetos arquitetônicos em 3D.
Para alcançar esse feito, impressoras 3D robóticas serão utilizadas para extrusar uma mistura macia semelhante a cimento por um bocal em camadas, construindo a estrutura básica das diferentes peças da torre para posterior montagem. Os pesquisadores da ETH Zurique explicaram que toda a estrutura da torre é projetada por meio de um software personalizado, permitindo uma definição precisa da geometria e possibilitando o envio direto dos dados necessários aos robôs de impressão.
Segundo os idealizadores do projeto, a tecnologia empregada possibilita a fabricação eficiente de elementos não padronizados e sob medida. Essas formas seriam praticamente impossíveis de reproduzir em escala semelhante por meio de tecnologias convencionais, destacando a Torre Branca como uma inovação arquitetônica sem precedentes na história.
Nesse novo método de construção, a torre será montada a partir de 102 peças individuais impressas em 3D. Os elementos serão preenchidos com concreto apenas nas áreas estruturalmente necessárias, resultando em uma significativa redução no uso de materiais e proporcionando maior segurança aos visitantes. Os pesquisadores afirmam que esse processo construtivo elimina o desperdício ao não requerer o uso de formas para concretagem.
É relevante observar que a arquitetura impressa em 3D evoluiu rapidamente de um conceito futurista para a produção de habitações convencionais em um curto período. Embora a Torre Branca seja uma criação única até o momento, pequenas residências e até escritórios já foram construídos utilizando a mesma técnica no passado. Portanto, este é mais um avanço para a tecnologia emergente e prevê-se que seja concluído por volta de meados de 2024.
Imagens NewAtlas.
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