Microsoft incentiva internautas a adotarem passkeys para proteger suas contas
A Microsoft está reforçando o apelo para que os usuários adotem passkeys como uma forma mais segura de acessar suas contas e evitar ataques de hackers. Em uma publicação recente em seu blog oficial, a empresa destacou seus esforços para promover essa tecnologia, incluindo a introdução de melhorias no design e na experiência do usuário para facilitar sua adoção.
De acordo com a Microsoft, em 2024, seus sistemas de segurança bloquearam uma impressionante média de 7 mil ataques a senhas por segundo — o dobro do registrado no ano anterior. A empresa também alertou sobre o crescimento de 146% nos ataques do tipo man in the middle, em que cibercriminosos interceptam dados trocados entre o usuário e serviços como internet banking.
Além da Microsoft, Google e Apple também estão empenhadas em promover as passkeys como padrão de segurança. As três gigantes da tecnologia estão colaborando para integrar essa solução entre seus sistemas e serviços. Isso permitirá, por exemplo, que uma chave de acesso criada no Microsoft 365 seja usada para fazer login em dispositivos macOS, oferecendo mais conveniência e segurança aos usuários.
Estratégias da Microsoft para incentivar o uso de passkeys
A Microsoft adotou uma série de estratégias para convencer os usuários a utilizarem passkeys como alternativa mais segura às senhas tradicionais. Inicialmente, a empresa incluiu a opção de configurar uma passkey durante a criação de novas contas e também no processo de login. No entanto, percebeu que o termo “passkey” não era amplamente compreendido pelos usuários. Para contornar essa barreira, a Microsoft substituiu o termo por expressões mais acessíveis, como “rosto, digital ou PIN”, facilitando a aceitação e o entendimento dessa tecnologia.
Outra tática eficaz foi apresentar a opção de configurar uma passkey após o login. A lógica por trás dessa abordagem era simples: ao acessar sua conta, o usuário está mais focado em utilizar o serviço do que em configurar opções de segurança. Surpreendentemente, essa estratégia resultou em um aumento significativo na adoção, com 25% dos usuários criando passkeys — um número cinco vezes maior do que o esperado pela empresa.
Além disso, ao redefinir uma senha, os usuários também são incentivados a configurar uma passkey. Uma vez criada, essa chave de acesso passa a ser o método padrão para realizar logins futuros.
A meta da Microsoft e de outras big techs, como Google e Apple, é eliminar o uso de senhas convencionais, substituindo-as por métodos imunes a ataques de phishing, como as passkeys, que oferecem uma experiência mais segura e prática para os usuários.
Por que as passkeys são essenciais para a segurança digital?
As passkeys surgem como uma solução moderna e eficiente para proteger contas online, eliminando diversas vulnerabilidades associadas às senhas tradicionais. Essas chaves de acesso podem ser armazenadas em dispositivos como smartphones ou computadores e configuradas como PINs, reconhecimento facial ou digital, ou ainda vinculadas a aplicativos autenticadores.
Uma das principais vantagens das passkeys é sua capacidade de prevenir ataques de phishing. Enquanto PINs podem ser observados ou solicitados de maneira fraudulenta, passkeys biométricas exigem características únicas do usuário, como sua digital ou rosto, que não podem ser copiadas por cibercriminosos. Isso torna o método muito mais seguro contra roubo de credenciais.
Além disso, as passkeys eliminam o problema do esquecimento de senhas. Embora seja comum esquecer palavras-chave complexas, é impossível esquecer algo tão intrínseco como sua digital ou rosto. Isso não apenas aumenta a praticidade do login, mas também evita etapas burocráticas de recuperação de contas.
A Microsoft destaca ainda que passkeys tornam o processo de login mais rápido e intuitivo, dispensando a necessidade de lembretes de senha ou perguntas de segurança. Essa agilidade, combinada com a robustez contra ataques, posiciona as passkeys como uma tecnologia essencial para fortalecer a segurança digital no mundo cada vez mais conectado.
Com informações de Tech Radar.
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