Pode parecer inacreditável, mas sua confiável air fryer pode estar te espionando! A descoberta foi feita pela organização britânica Which?, que revelou que alguns modelos de fritadeiras elétricas inteligentes estão equipados com alto-falantes “cheios de rastreadores” e estão coletando dados pessoais de usuários no Reino Unido.
Entenda:
A organização britânica Which?, especializada em análises de produtos e serviços, descobriu que as air fryers da Xiaomi e Aigostar estão espionando seus usuários. Durante os testes, as fritadeiras elétricas inteligentes pediram permissão para gravar áudio no smartphone, e o aplicativo da Xiaomi se conectou automaticamente a rastreadores do Facebook, Google e outras plataformas. Além disso, ambas as marcas solicitam a localização precisa do usuário e compartilham dados pessoais com servidores na China, como é informado no aviso de privacidade.
Como mencionado no comunicado da Which?, o experimento testou air fryers inteligentes da Xiaomi e Aigostar, e todas solicitaram permissão dos usuários para gravar áudio no smartphone. Além disso, o aplicativo da Xiaomi se conectou automaticamente a rastreadores de plataformas como Facebook e Google.
Air fryer inteligente da Xiaomi envia dados pessoais para a China
A Which? também destacou que, além de pedirem a localização exata dos usuários, as air fryers da Aigostar solicitam informações como gênero e data de nascimento (de preenchimento opcional). Ambas as marcas enviam os dados coletados para servidores na China, como é indicado no aviso de privacidade.
A Xiaomi respondeu ao comunicado da Which?, afirmando que “não vendemos nenhuma informação pessoal a terceiros”. A empresa também esclareceu que a permissão para gravar áudio no aplicativo Xiaomi Home não se aplica à air fryer inteligente Xiaomi, uma vez que o dispositivo não opera por meio de comandos de voz ou bate-papo por vídeo.
Harry Rose, da Which?, destaca que a pesquisa “demonstram como os fabricantes de tecnologia inteligente e as empresas com as quais eles colaboram conseguem coletar dados dos consumidores, muitas vezes de maneira imprudente, e isso geralmente ocorre com pouca ou nenhuma transparência.”
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