A Boeing concluiu a atualização do software ututizado no controle de voo utilizado no 737 Max. As operações do 737 Max foram suspensas há 15 dias, após a ocorrência do segundo acidente em apenas cinco meses, que deixaram quase 350 vitimas fatais. A retomada das atividades do modelo dependem agora da certificação do sistema pelos reguladores do setor aéreo nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, afirma Mike Sinnet, vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos e de Desenvolvimento Futuro de Aviões da divisão de aviões comerciais da Boeing.
Tal certificação será necessária para que a companhia dê início à atualização do Sistema de Aumento de Características de Manobra (MCAS, do inglês) nos aviões Max já em atividade em todo o mundo. O processo inclui calibrar o software em cada aeronave e também treinar os pilotos e demais funcionários e autoridades envolvidas na operação do avião.
Na verdade, a revisão do MCAS acrescentou ao software novas e outras camadas de segurança, caso os sensores que são usados para fornecer informações sobre o ângulo de inclinação do nariz da aeronave transmita dados errados. A Boeing afirma que o sistema passou por centenas de horas de análises, testes de laboratório, verificações em simuladores, além de dois voos, incluindo um de certificação com a FAA, no último dia 12 de março.
Hoje, 27 de março, a Boeing promoveu uma apresentação para mais de 200 pilotos que represaram as companhias aéreas de todo o mundo. Eles então participaram de uma reunião na fábrica da companhia em Renton, onde são produzidos os 737 Max, próximo a Seattle, em Washington no Estados Unidos. No encontro, eles puderam conhecer os ajustes feitos no MCAS.
Os pilotos puderam então acompanhar demonstrações de como irão visualizar a nova atualização do software, além das demonstrações feitas com a ajuda de um simulador de voo, e ainda aprenderam como devem atuar se ocorrerem erros ou falhas isoladas ou múltiplas.
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