Cientistas americanos conseguiram espremer o hidrogênio tão intensamente que ele se transformou em um metal, criando um material inteiramente novo que poderia ser usado como um condutor de eletricidade altamente eficiente em temperaturas ambiente.
A descoberta, publicada na revista Science, fornece a primeira confirmação de uma teoria proposta em 1935 pelos físicos Hillard Bell Huntington e Eugene Wigner de que o hidrogênio, normalmente um gás, pode ocorrer em um estado metálico se exposto a extrema pressão.
Várias equipes têm corrido para desenvolver hidrogênio metálico, que é altamente valorizada por causa de seu potencial como um supercondutor, um material que é extremamente eficiente na condução de eletricidade.
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Atualmente, os supercondutores, como os usados em uma ressonância magnética devem ser resfriados com hélio líquido para mantê-los em temperaturas extremamente baixas, o que é caro.
“Este é o santo graal da física de alta pressão”, disse o físico de Harvard Isaac Silvera, um dos autores do estudo, em um comunicado.
“É a primeira amostra de hidrogênio metálico na Terra, então quando você está olhando para ela, você está olhando para algo que nunca existiu antes.”
Compreender se o material é estável é muito importante, disse Silvera, porque as previsões sugerem que o hidrogênio metálico poderia atuar como um supercondutor à temperatura ambiente.
– Isso seria revolucionário – disse ele. “15 por cento da energia é perdida para a dissipação durante a transmissão, por isso, se você pudesse fazer fios a partir deste material e usá-los na rede elétrica, poderia mudar essa história.
Um supercondutor de temperatura ambiente, poderia mudar radicalmente o nosso sistema de transporte, tornando possível a levitação magnética de trens de alta velocidade, além de tornar os carros elétricos mais eficientes e melhorar o desempenho de muitos dispositivos eletrônicos.
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