O “Curtir” do Facebook ganhou a companhia de outras cinco alternativas nesta semana. Batizadas de “Reações”: “Amei”, “Haha”, “Uau”, “Triste” e “Grr”. Mas e o tão solicitado botão “Não Curtir”?
Em setembro de 2015, Mark Zuckerberg chegou a revelar que a empresa pensava, de fato, em criar um botão de “dislike”. Porém, o projeto acabou se transformando nas Reações que acabamos de conhecer. O motivo para a mudança foi revelado na última quarta-feira, 24, por dois executivos do Facebook.
Samantha Krug, gerente de produtos do Facebook e uma das principais responsáveis pelo “novo like”, disse: “um botão ‘não curtir’ parecia muito binário para Mark e o resto da equipe”, disse a executiva, citando o fundador da rede social, que começou a trabalhar no projeto mais de um ano atrás.
Já para Geoff Teehan, diretor de design de produtos do Facebook, deu mais detalhes sobre o que significa a expressão “binário” que a Samantha se referiu: “parecia uma tarefa bem direta: só colocar um polegar para baixo ao lado do polegar para cima e pronto. Mas não é nem de perto tão simples. As pessoas precisam de um grau muito maior de sofisticação e riqueza nas escolhas que nós fornecemos para suas comunicações. Um sistema binário de ‘like’ e ‘dislike’ não reflete de forma apropriada a maneira como nós reagimos à vasta quantidade de coisas que encontramos na vida real.”
O próprio Zuckerberg disse no passado que inserir um botão “não curtir” apenas transformaria a rede social em “um fórum onde as pessoas ficam votando contra ou a favor dos posts dos outros”. “O que as pessoas realmente querem é expressar empatia”, disse o CEO, acrescentando que “nem todo momento é um bom momento”.
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