As doenças crônicas representam 70% de todos os óbitos registrados anualmente no planeta e são responsáveis pela morte de cerca de 41 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar do alto índice de letalidade, muitos casos poderiam ter sido evitados se as vítimas tivessem recebido um diagnóstico precoce de seu problema. Por isso, dois alunos da USP, em parceria com um administrador, decidiram criar um software inteligente que calcula o risco de uma pessoa ser afetada por doenças crônicas no futuro.
A nova tecnologia, chamada Blue, integra e analisa um grande banco de dados hospitalares e laboratoriais, considerando desde consultas e exames realizados até pontos mais específicos, como nível de glicose, hábitos alimentares, frequência de atividade física e o histórico de saúde na família.
As informações são extraídas do Departamento de Informática do SUS (DataSUS) e do censo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.
A partir dessa avaliação, feita apenas com o fornecimento do CPF do paciente, o programa de computador usa técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para estimar as chances de o usuário ser acometido por determinada enfermidade.
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