As grandes cidades possuem um grave problema de planejamento urbano: o congestionamento contínuo de veículos na hora do rush.Este problema torna a convivência insuportável e desperdiçaria tempo de todo mundo.
São Paulo é um grande exemplo, tem pessoas que levam 4 horas para chegar em seus serviços, tudo por conta do trânsito.
Mas, a ficção científica sempre foi muito consciente do futuro do transporte nas metrópoles. E um dos sistemas que estão começando a ser estabelecidos são os chamados táxis voadores. Uma espécie de helicóptero menor, projetado para transportar um ou dois passageiros. O Japão, Dubai e o Reino Unido começam a explorar suas possibilidades.Uma das pessoas que acaba de entrar nesta guerra é uma “startup” de Bristol (uma cidade no sudoeste da Inglaterra), que passou com sucesso seu primeiro teste a bordo de uma aeronave.
A VerticaAerospace, uma empresa emergente criou um dispositivo, que alimentado por um sistema elétrico, conseguiu decolar e pousar verticalmente, de acordo com o “The Telegraph”. Um marco importante para alcançar as ambições dos táxis aéreos que exploram a indústria de transportes. O objetivo: mudar o “asfalto” no céu.
Um dos aspectos positivos deste tipo de transporte é que, devido ao que está sendo visto nos projetos que foram desenvolvidos, ele é projetado para evitar emissões de dióxido de carbono, o que afeta o meio ambiente
O protótipo da empresa britânica vem equipado com quatro hélices distribuídas entre a frente e a traseira. Inspirado por helicópteros tradicionais, este projeto promete viajar por uma rota predeterminada sem que um piloto tenha que fazer desvios para um aeroporto. Uma tecnologia com sistemas autônomos deve ser a base sobre a qual ela seria sustentada para sua implementação, embora ainda esteja em fase embrionária.
Uma ideia que, apesar de ter recebido permissão da Autoridade de Aviação Civil no caso da Inglaterra, representa o prelúdio para mudanças em questões legais e a necessidade de encontrar um ajuste na segurança da aviação. Mas não é a primeira empresa que propõe algo semelhante.
O governo do Japão assinou uma aliança com várias companhias aéreas para explorar as oportunidades de aeronaves para uso diário em um período máximo de dez anos. Segundo relatos “Bloomberg”, no momento, 21 empresas aderiram, entre os quais estão pesos pesados como a Airbus, Uber, Boeing, Toyota ou Japan Airlines.
A Uber, uma das empresas que mais se interessou por esses veículos, está até mesmo procurando um local fora dos Estados Unidos para o desenvolvimento de uma frota de táxis voadores. Japão, Austrália ou França são alguns mercados onde ele colocou o foco para sua pesquisa. Nessa batalha também está o governo de Dubai, que abriu em julho uma pista de testes.O ano de 2020 também foi marcado para fazer sua estréia oficialmente.
Na Alemanha, está prevista a realização de testes com esta tecnologia através de protótipos projetados pela Audi e pela Airbus. Grandes investimentos nesta área começaram a chegar como no caso de Kitty Hawk, uma empresa detida por Larry Page, fundador do Google, que lançou uma iniciativa na Nova Zelândia com o qual pretende revolucionar o transporte na próxima anos