O Sol é uma fonte de energia praticamente inesgotável que está ao alcance da humanidade. Cientistas chineses propõem colocar em órbita uma estação espacial com um grande número de painéis solares que transformará a energia dos fótons do sol em uma corrente elétrica permanente.
A órbita na qual a futura estação deverá estar localizada deve ser geoestacionária e afastada da superfície do nosso planeta, a uma distância de 35.786 quilômetros.
Além disso, eles vão tentar não devolver uma grande quantidade de lixo cósmico. Por exemplo, os painéis solares instalados na Estação Espacial Internacional decompõem-se rapidamente e perdem a sua eficácia quando danificados pelas partículas microscópicas dos detritos espaciais.
“Essa usina será muito mais eficaz do que qualquer outra do mesmo tamanho localizado na Terra. Os cientistas acreditam que a sua eficácia vai exceder oito vezes uma terrestre”, escreve Kotov.
Como a energia será transmitida para a Terra?
No momento existem pelo menos dois métodos que permitiriam transmitir energia solar à Terra: ondas eletromagnéticas e laser.
Nos anos 80, os especialistas da NASA estudaram a possibilidade de transmitir energia com a ajuda de lasers. Naquela época, a eficiência energética dos lasers não excedia 10-20%. Por esse motivo, os pesquisadores descartaram a ideia. Com o surgimento de novas tecnologias no início do século XXI, a situação mudou radicalmente. Hoje existem lasers infravermelhos com uma eficiência energética que varia entre 40% e 50%.
O segundo método envolve a transmissão de energia com a ajuda de ondas de rádio. Um dispositivo especial instalado na usina de energia solar transformará a corrente elétrica em ondas de rádio e as enviará na forma de um enorme feixe em direção à Terra. Este feixe de rádio será interceptado na terra da superfície por uma antena.
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