Essa é uma verdade, já plenamente comprovada na teoria e na prática! Não adianta tentar obter um bom aproveitamento no trabalho de alguém que não esteja vocacionado ou mesmo interessado em desempenhar com eficácia uma determinada função. Todos nós somos diferentes uns dos outros, e cada um de nós tem vocações e competências diferenciadas. A boa literatura a respeito nos afirma que nem adianta um programa de treinamento bem estruturado para conseguir melhores resultados de quem não aprecia o que faz.
Portanto, descobrir e desenvolver as vocações e competências de seu pessoal, para cada uma das funções da equipe, é fundamental para que se consiga um ambiente de trabalho sadio, feliz, e com alto desempenho. E esse é um problema a ser tratado por uma boa e esclarecida gerência…
Também é muito importante, para uma gerência eficaz e de sucesso, conhecer como funciona a motivação das pessoas. Conceitua-se motivação para o trabalho como um estado psicológico de disposição, vontade e interesse de conseguir realizar uma determinada tarefa ou alcançar determinada meta. É algo que nos move para bem realizar um determinado trabalho, já que a palavra motivação é oriunda do latim motivus, movere (mover).
E pode-se reparar, se bem observarmos as pessoas que nos cercam, principalmente em nosso ambiente profissional, que as suas motivações são diversas: uns preocupam-se mais com sua segurança, com a estabilidade da empresa, com os benefícios que dela podem auferir, com sua estabilidade no emprego, possíveis promoções, etc. Seu foco motivacional é mais centrado em si mesmos, no sentido de sua preservação e segurança profissional; por outro lado, outros preocupam-se mais em crescer como profissionais independentes, ativos, buscando sempre sua autorrealização, ou seja, têm necessidades de expressão e diálogo, de realizar coisas novas, de desenvolver suas habilidades…
Pode-se constatar que ambos os tipos de comportamento motivacional têm lugar no mercado de trabalho; no entanto, para as atividades que demandem alto desempenho, progressista e inovador, é óbvio que as pessoas que procuram motivar-se visando sua autorrealização, vocacionadas para o sucesso, são as que tem o perfil correto. As do primeiro tipo, as que se preocupam mais com sua segurança profissional, estarão mais bem satisfeitas com cargos e trabalhos rotineiros e padronizados. Tudo bem!
Então, logicamente fica a cargo da gerência procurar colocar cada um dos seus colaboradores no lugar certo, atendendo ao seu perfil profissional e vocacional. Para tal, é preciso uma gerência competente, e que olhe seus colaboradores não como “recursos humanos”, mas como pessoas que têm sonhos e aspirações… E é claro que em uma estrutura empresarial há lugar para todos! Na ausência desta colocação corretamente vocacionada, o nível de desempenho seguramente vai cair, a “rádio peão” vai ser intensamente usada, a desmotivação vai gerar excesso de ausências no trabalho e até problemas de saúde e familiares entre os colaboradores, sem contar a eventual perda dos melhores e mais criativos colaboradores…
E para evitar tudo isso, basta uma gerência esclarecida e preparada!
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