Atualmente, muito se fala em resiliência. Esta palavra exprime uma característica pessoal que está sendo cada vez mais requisitada a nós nos dias de hoje e, principalmente nos tempos que já estão próximos… Vamos conversar um pouco sobre isto?
Tudo tem a ver com a disrupção que estamos vivendo, a tecnológica e suas consequências no nosso dia a dia. Já conversamos sobre isto neste espaço, mas vamos recordar um pouco: nossa evolução, como seres humanos, é lenta, sempre foi, comportando-se de modo linear; mas com o advento das novas tecnologias, que evoluem de modo exponencial (cada vez mais rapidamente…), podemos ficar meio perdidos. Pois é: esta diferença entre a velocidade atual da evolução das coisas e as consequentes mudanças das condições de nosso entorno e a possibilidade de convivermos com ela é a disrupção…
E então onde está o problema? Aí podemos examinar outros conceitos de importância nesta discussão: a adaptação e a estagnação.
Adaptação, segundo o dicionário (1), é a “integração de uma pessoa ao ambiente onde se encontra”. Ou ”adaptação ao meio, ação modificadora dos fatores externos sobre o comportamento e a estrutura dos organismos vivos”. Aliás, algo que sempre ocorreu…
Já estagnação, conforme o mesmo dicionário, é algo “que não flui nem se movimenta”, ou, em sentido figurado, algo que “não progride ou evolui; ausência completa de atividade ou movimento; paralisação”. Algo extremamente perigoso, como atitude, nos dias de hoje…
Então, se consideramos estes dois conceitos, no sentido de encarar o problema da disrupção, aparecem duas possibilidades: ou estagnamos, ou procuramos nos adaptar. Se estagnarmos, poderemos estar perdendo algo muito bom, que são as benesses que toda a tecnologia moderna está nos oferecendo, e até poderemos chegar a um ponto em que não estaremos mais entendendo o mundo em que vivemos – uma espécie de alienação… Mas se procurarmos nos adaptar, poderemos gozar de tudo o que nos está sendo oferecido, e aproveitar o que este mundo novo põe à nossa disposição.
Mas aí, temos que estar no comando, e pensar no que realmente queremos fazer com as novas tecnologias, ou no que elas poderão nos ajudar. A tecnologia em si é neutra – é como uma afiada faca de cozinha: pode cortar um delicioso churrasco, compartilhado com nossos amigos, ou pode matar: depende da intenção de quem a empunha… Vejamos as redes sociais, como exemplo: ou as utilizamos bem, ou elas se tornam um problema, que nem vou comentar, pois isto já é fato já bem conhecido de todos.
Aí quero chegar a um ponto que também me parece bem importante: neste novo mundo temos que desenvolver resiliência, que, do dicionário, é, dentre outras definições: “Capacidade de quem se adapta às intempéries, às alterações ou aos infortúnios. Tendência natural para se recuperar ou superar com facilidade os problemas que aparecem”.
Pois é: com a rápida e inevitável evolução tecnológica que se reflete, sem dúvida alguma, na nossa vida profissional, familiar, social, e nas relações entre as pessoas, temos que aprender a “levar trancos” existenciais e a constantemente aprender muitas coisas novas. E mais: temos que nos acostumar com tudo isto, mas sem precisar mudar nossos valores tradicionais. Não é fácil, mas fundamental. Pense nisto, e haja resiliência…
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