Engenheiros da Universidade de Surrey, no Reino Unido, estão no caminho para revolucionar as viagens espaciais com uma inovação que aproveita o ar rarefeito como combustível para espaçonaves em órbitas extremamente baixas da Terra.
Os propulsores hipersônicos convencionais requerem alta pressão para voar a velocidades incríveis, muitas vezes impulsionados por motores-foguetes. No entanto, um novo conceito surge, trazendo tecnologia espacial para quase dentro da atmosfera, onde pode explorar o ar rarefeito de altitudes muito elevadas, mas abaixo das órbitas tradicionais de satélites.
A chave está na “propulsão elétrica aspirada”, onde um motor híbrido “respira” o ar ambiente, transformando-o em plasma para propulsionar a espaçonave. Ao capturar e comprimir os gases da atmosfera em altitudes ultra-baixas, um fluxo de propelente ionizado é criado e acelerado usando campos elétricos e magnéticos, aproveitando a energia dos painéis solares.
Este conceito inovador não só elimina a necessidade de armazenar propelente a bordo, prolongando a vida útil da missão, mas também reduz consideravelmente os custos de lançamento. A Agência Espacial do Reino Unido já está financiando o desenvolvimento desta tecnologia promissora, que promete revolucionar a exploração espacial e abrir novas possibilidades científicas e comerciais.
Fonte: Inovação Tecnológica
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