Uma equipe de físicos da Universidade de Princeton pode ter encontrado uma nova maneira de controlar as reações de fusão dentro de reatores de tokamak em forma de anel – um passo incremental no sentido de tornar a energia de fusão, o ‘santo graal da produção de energia’, uma realidade.
Hoje, muitos reatores de fusão usam elementos leves na forma de plasma como combustível. O problema é que esse plasma elementar é extremamente quente – praticamente tão quente quanto o Sol – e extremamente imprevisível e difícil de controlar.
Mas pode haver uma maneira de forçar o plasma a fazer o que queremos de maneira mais previsível e eficiente, conforme detalhado em um novo artigo teórico publicado na revista Physics of Plasmas.
A equipe de Princeton descobriu que disparar ondas de radiofrequência que superaquecem reações de fusão dentro de um reator de tokamak pode reduzir potencialmente a chance de “ilhas magnéticas” – estruturas semelhantes a bolhas que podem tirar as reações de fusão do controle, provocando liberações repentinas de energia.
“Queremos que as ilhas não cresçam”, explicou Eduardo Rodriguez, estudante de graduação do Programa Princeton de Física de Plasmas e autor do artigo, em comunicado.
“Focar nisso pode levar a uma melhor estabilização dos reatores de fusão”. Conclui.
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