Projetadas para transformar energia cinética do jogo de futebol em corrente elétrica, quando carregadas, as mesmas são usadas em vários dispositivos elétricos. Desde seu lançamento no ano passado, ela é tida como uma ferramenta potencialmente poderosa para levar luz a regiões do mundo onde a rede elétrica é pouco disponível.
Batizada de “Soccket”, o projeto foi desenhado por quatro estudantes de Harvard. Quando eles trouxeram a ideia para a classe, todos disseram que seria impossível fazer algo leve, durável e funcional, mas os alunos não desistiram, executaram testes iniciais com uma bola de hamster.

Foi estabelecido então um sistema magnético deslizante. Um ímã desliza para frente e para trás dentro de uma bobina de indução estabilizada no interior da da bola, armazenando a energia gerada em um capacitor. Isso fez com que eles conseguissem fazer três horas de luz LED com um jogo de 30 minutos.
O quarteto fez melhorias na Soccket, fazendo dela uma bola que não murcha, que também é resistente à água e claro, com uma capacidade mais elevada de gerar energia.
Eles também começaram a desenvolver uma corda de pular e estão brincando com desenhos para bolas de futebol americano e até um skate entrou na história.
Os alunos obtiveram sucesso ao levantar mais de meio milhão dólares em sites de crowdfunding, então, decidiram ampliar sua produção, com o objetivo de fabricar pelo menos 50.000 bolas para distribuição no Brasil, Costa Rica, El Salvador, Honduras, México, Nigéria, África do Sul, Tanzânia e Estados Unidos.
Exitem ainda, infelizmente, 1,3 bilhão de pessoas sem acesso à energia elétrica, mesmo uma simples tecnologia como a Soccket, pode fazer uma grande diferença no estilo de vida. Não é verdade?
A CEO Jessica Matthews, participou do TEDxRio+20 contou tudo sobre a empresa (ative a legenda em português):
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