O novo cabo submarino Firmina, do Google, que conecta os Estados Unidos à América do Sul, chegou oficialmente ao Uruguai e deve desembarcar no Brasil ainda este ano, seguindo previsões da empresa.
Nomeado em homenagem à escritora do Maranhão, Firmina dos Reis, autora de “Úrsula”, o cabo passa pelo Caribe e possui outros dois ramais que se estenderão até a praia de Las Toninas, próxima a Buenos Aires, Argentina, e a Praia Grande, no litoral de São Paulo, ambos ainda em construção.
Quando finalizado, o cabo Firmina se estabelecerá como o cabo submarino mais extenso a transmitir sinal ininterruptamente, sem a necessidade de reforço ao longo do percurso, contando apenas com uma fonte de energia em uma das extremidades. Composto por 12 pares de fibras ópticas, o cabo está sendo produzido e instalado pela empresa SubCom, e integrará a rede de cabos submarinos de diversos proprietários que conectam internacionalmente o Brasil.

Além do Firmina, o Google opera também outros dois cabos que contribuíram para um aumento de 50% na capacidade de tráfego internacional do Brasil: o Tannat, conectando Brasil, Uruguai e Argentina; e o Monet, de trajetória semelhante ao Firmina, unindo o Brasil aos Estados Unidos. A empresa americana também é parte do cabo Junior, estabelecendo uma ligação entre o Rio de Janeiro e São Paulo.
A utilização do cabo Firmina será disponibilizada a outros interessados, com a perspectiva de reduzir a latência da internet brasileira em 4,7% e diminuir os custos de tráfego IP em 17%. Além disso, espera-se um aumento de 37% na banda disponível por usuário até 2027. Um estudo realizado pela consultoria Analysys Mason prevê que esse investimento irá impactar negócios com um valor estimado superior a 124 bilhões de dólares.
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