É comum acreditar que as coisas novas são sempre melhores que as antigas, mas a realidade mostrou o contrário quando Rileigh DiDomenico e seus colegas na Universidade de Cornell tentaram melhorar um processo químico crucial para lidar com problemas atuais. A redução eletroquímica do dióxido de carbono (CO2) é uma oportunidade para transformar o gás em matéria-prima para produtos químicos e para armazenar eletricidade renovável em ligações químicas.
No entanto, até agora, ninguém conseguiu fazer isso com eficiência e simplicidade devido à falta de compreensão dos químicos sobre os detalhes da reação, que inviabiliza um controle preciso necessário para uso em escala industrial. DiDomenico decidiu revisitar teorias e trabalhos passados e encontrou uma equação desenvolvida em 1903 pelo químico Frederick Gardner Cottrell (1877-1948), que agora é considerada arcaica.
Surpreendentemente, a “equação de Cottrell” mostrou ser mais capaz de orientar a redução eletroquímica do CO2 do que qualquer técnica moderna.

Os químicos modernos dependem de métodos computacionais avançados para obter uma imagem detalhada dos processos químicos que ocorrem na superfície do catalisador. No entanto, esses métodos geralmente envolvem suposições complicadas, que tornam difícil comparar diretamente com os experimentos. Em contraste, a antiga equação de Cottrell permitiu que os pesquisadores identificassem e controlassem parâmetros experimentais para converter o dióxido de carbono em produtos de carbono úteis, como etileno, etano ou etanol.
O professor Tobias Hanrath, coordenador da equipe, elogiou a simplicidade da equação de Cottrell, que requer poucas suposições e, portanto, proporciona uma compreensão mais precisa dos dados experimentais. Embora a equação seja considerada antiquada, DiDomenico acredita que sua redescoberta pode ajudar outros eletroquímicos a estudar seus próprios sistemas.
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