Com base nos diagramas e na descrição da patente, que foi descoberta pela Cycle World, o pequeno drone é um quadricóptero montado em uma caixa na traseira da moto.
A caixa traseira estaria normalmente fechada, talvez oferecendo uma espécie de funcionalidade de rack quando não estiver em uso. Mas, quando ativada, a caixa traseira abriria e permitiria que o drone autônomo voasse para fora e à frente da motocicleta.
O drone seria, aparentemente, capaz de voar e retornar para a motocicleta por conta própria, permitindo que o motociclista se concentrasse apenas em operar a moto.
Como alguém que frequentemente captura suas próprias imagens de drones de bikes e motos, podendo ser difícil – e perigoso – tentar operar drone e bike/moto simultaneamente. Felizmente, a tecnologia de drone mágico da Honda, que provavelmente ainda não existe, parece resolver este problema do operador.
Então, por que uma moto precisa de seu próprio drone? A descrição de Honda inclui alguns motivos que aumentam a imaginação.
A Honda afirma que o drone pode ser usado para transportar baterias substituíveis para a para a moto elétrica. Isso vai ser uma tarefa difícil, considerando a tecnologia de hoje. A moto elétrica Zero FXS pode ser configurada com duas baterias substituíveis de 3,6 kWh. Mas cada um pesa cerca de 19 kg, então nenhum drone do tamanho de uma pizza vai carregar uma bateria por aí.
Por outro lado, a Honda também propõe um caso de uso um pouco mais realista de um drone de monitoramento de tráfego.
Isso provavelmente faz sentido; quem nunca sonhou com seu próprio olho pessoal no céu para ajudar a detectar e evitar o tráfego à frente?
O problema é que a moto elétrica retratada na patente é obviamente uma moto esportiva, e nenhum drone como o visto nos diagramas será capaz de acompanhar tal moto quando se viaja em alta velocidade.
Em vez disso, o drone de detecção de tráfego provavelmente precisaria ser lançado e recuperado em repouso. Nesse caso, é mais como “quando sairei deste engarrafamento?” tipo de drone que poderia detectar o quão adiante o congestionamento termina.
O último caso de uso do drone é como um sistema de resfriamento potencial aumentado para a moto. O drone aparentemente seria capaz de usar seus rotores para sugar o ar através do motor quente e da bateria.
Isso também parece um tanto estranho, especialmente para motos elétricas que não geram calor extra quando não estão em movimento – ao contrário das motos refrigeradas a ar que às vezes podem superaquecer enquanto estão paradas. Em vez disso, as baterias e os motores das motos elétricas só geram calor residual quando a mesma está em movimento, o que também ocorre quando o resfriamento de ar passivo faz sua atividade passiva.
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