Estratégia de produção nacional e suporte ao cliente
A fabricação dos aparelhos em território nacional tem como objetivo reduzir custos logísticos, acelerar o lançamento dos produtos e facilitar o atendimento técnico e pós-venda. Segundo comunicado da empresa, a produção local também visa estimular a economia brasileira e garantir maior proximidade com os consumidores.
“A decisão de produzir no Brasil reforça nosso compromisso com o mercado e permite oferecer uma experiência mais eficiente e personalizada”, afirmou a Jovi.
Os primeiros modelos devem chegar às lojas brasileiras ainda no segundo trimestre de 2025, embora a empresa ainda não tenha divulgado detalhes sobre os dispositivos ou os valores de investimento.
Quem é a Jovi (Vivo Mobile) no cenário global?
A Vivo Mobile é uma das marcas do grupo BBK Electronics, conglomerado que também controla nomes como Oppo, Realme e OnePlus. Em 2024, a empresa conquistou a liderança do mercado chinês de smartphones, superando concorrentes como Huawei e Apple.
A chegada ao Brasil faz parte da estratégia de internacionalização da marca, e o país é considerado um mercado-chave devido ao seu alto consumo de tecnologia e ao crescimento da classe média.
Concorrência forte e o desafio do mercado informal
O Brasil é um território desafiador para novas marcas de smartphones. Samsung e Motorola dominam o mercado, e o alto índice de vendas irregulares por meio do contrabando representa um obstáculo adicional. Para se destacar, a Jovi aposta em sua experiência global aliada a uma operação local robusta.
Outras marcas chinesas como Realme, Oppo e Honor já tentaram conquistar o consumidor brasileiro, com diferentes níveis de sucesso.
Branding e construção de confiança
A escolha do nome Jovi no Brasil tem como foco evitar conflito com a operadora Vivo e criar uma identidade própria de marca. No entanto, o desafio de se tornar reconhecida exigirá fortes investimentos em marketing e branding.
A expectativa é alta: se conseguir repetir o sucesso alcançado na China, a Jovi poderá sacudir o mercado brasileiro de celulares nos próximos anos.
Com informações de Gizmodo.
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