A fabricante japonesa Fujitsu confirmou que o supercomputador Fugaku, atualmente o mais poderoso do mundo, será usado na tentativa de encontrar uma cura para a Covid-19.
O projeto é supervisionado pelo Centro de Pesquisa para Ciência e Tecnologia Avançada (RCAST) e pela Universidade de Tóquio e pode ajudar na criação de um remédio a nível molecular.
Desenvolvido em parceria com a Riken, o Fugaku vai realizar estudos para identificar “componentes inibitórios” que podem ser medicamentos em potencial contra a doença.
A trabalho do supercomputador está em realizar cálculos em massa para rodar modelos e simulações, comparar comportamentos e prever a ação de tais substâncias. Caso identifique uma relação positiva entre inibidores e a estrutura viral, essas substâncias podem ser pesquisadas com mais detalhes que pode trazer a criação de um medicamento a longo prazo.
O projeto começou a operar nesta semana e deve ser uma das prioridades do supercomputador até março do ano que vem, 2022. O Fugaku já está em operação total, com o poder de processamento compartilhado entre dezenas de pesquisadores pré-selecionados.
Em estudos realizados anteriormente com modelos de simulação de ambientes, o Fugaku estudou a pandemia e trouxe resultados de como reduzir as chances de contaminação pelo coronavirus.
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