Os primeiros passos da produção de energia descentralizada aconteceram nos Estados Unidos, a mais de um século, onde foi construída a primeira central elétrica. Na ocasião, as centrais elétricas forneciam energia apenas aos consumidores próximos as suas instalações e as redes elétricas funcionavam em corrente contínua, com o passar dos anos surgiram as redes elétricas de corrente alternada, levando energia a logas distâncias.
Atualmente, o importante papel que as questões ambientais vêm desempenhando, a produção descentralizada de energia vem ganhando destaques e forças no mundo e no Brasil.
Conhecida como a “Terceira Revolução Industrial”, onde cada indivíduo pode assumir o papel de um micro gerador de energia, ou em outras palavras é a energia sendo produzida perto de onde ela será utilizada. E não está muito longe de acontecer, pois com os avanços da tecnologia, é possível produzir energia em pequena escala, geralmente de 1 a 10 mil KW, utilizando fontes renováveis, como energia solar, hidráulica, eólica e biomassa.
Abaixo algumas vantagens da descentralização
- Redução de perdas de transmissão
- Redução das emissões de carbono
- Segurança das estações remotas de energia
- Preços mais competitivos
- Baixo impacto ambiental
- Maior rapidez no atendimento do consumidor
- Os custos podem ser maiores na instalação, mas tende a estabilizar, ainda assim o investimento total será menor.
As primeiras usinas hidrelétricas a produzirem energia hidráulica no mundo, foram construídas na Inglaterra , por volta de 1880. Considerada como uma fonte de energia limpa e renovável, a Energia Hidráulica ou Hídrica é obtida através do aproveitamento da energia potencial e cinética das correntes de água em rios, mares ou quedas d’água, que movem suas turbinas.
Entre as muitas vantagens podemos citar baixa emissão de gases poluentes, o baixo custo em comparação com outras fontes, dependendo da estrutura pré estabelecida no local, fonte de energia renovável, constância na produção de energia (o que não ocorre na eólica por exemplo). Dependendo do projeto, a água pode ser usada na irrigação de plantações ou também tratada e usada para consumo.
No Brasil 75% da energia elétrica produzida vêm das usinas hidrelétricas, além de possuir usinas em quase todo o território, o país continua investindo nessa fonte de energia.
As Pequenas Centrais Hidrelétricas, as populares PCHs ou Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), são usinas de pequeno porte com capacidade instalada de 1MW e no máximo 30MW, sua regulamentação é feita através da Resolução nº 394 de 04/12/1998 da ANEEL.
Por serem menores têm as vantagens de serem baratas de construir, causam menor dano ambiental, podem ser construídas em rios com menor vazão e contribuem para a descentralização da geração de eletricidade. No Brasil as PCHs têm aumentado expressivamente e vêm sendo construídas várias em um mesmo rio.
As GCHs são usinas consideradas como grandes centrais hidrelétricas e no Brasil ela são classificadas como as que produzem energia acima de 30MW. Uma das vantagens é que o preço do combustível é zero, pois é a água, contribui na luta contra o aquecimento global, não emite poluentes e é altamente sustentável, porém o custo na instalação é considerado alto, grande impacto ambiental e também social, se faz necessário alagamentos de grandes áreas, acarretando problemas à fauna e flora local, ainda desmoronamento de barreiras.
Sendo assim, cada vez mais a industria nacional vem focando seus esforços na padronização e ganho de escala na fabricações de equipamentos para usinas de pequenos porte (PCHs e CGHs).
O destaque hoje no Brasil é para Energya®, primeira empresa brasileira a desenvolver uma linha compacta de turbinas e geradores hidráulicos. Essa linha denominada Compact Hydro é especialmente desenvolvida para atender as pequenas usinas hidrelétricas. Sua vantagem é o baixo custo e prazo de entrega reduzido (até 6 meses)
De acordo com Energya
Imagem de Shutterstock
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