Continuando nossa conversa sobre os requisitos da liderança nos tempos atuais, nos quais estamos navegando em um “rio” que corre cada vez mais rapidamente, podemos observar que as empresas modernas e de grande sucesso, além de desenvolverem uma gestão mais “humana” e participativa, que fixa e mesmo faz crescer o talento e a criatividade de seus colaboradores, também se voltam para o mercado com olhos bem atentos e realmente interessados.
Assim procuram conhecer cada vez mais seu mercado e seus clientes e consumidores. O “achismo” não tem vez, e as decisões que darão origem às inovações, tanto as incrementais quanto radicais, são baseadas em análises muito bem feitas, com base em pesquisas que utilizam ferramentas convencionais e mesmo não convencionais (como conversas, formais ou informais, com clientes efetivos e potenciais, observação dirigida da utilização do seu produto, interlocução com seus fornecedores, etc.). Assim, procuram com afinco descobrir e entender quais seriam as necessidades que seus clientes gostariam de ver resolvidas por seus produtos (aqui, entende-se como produto tanto os produtos “físicos” quanto serviços…). E também, como analisam com detalhes a concorrência, procuram sempre antecipar-se a ela. Munidas de tais dados, “garimpados” com detalhes, respondem com agilidade ao mercado…
E, dispondo dos dados obtidos, e contando com colaboradores bem motivados, mobilizam equipes com apreciável diversidade técnica e gerencial (e isto é fundamental…) para gerar ideias, em clima de liberdade, ideias estas que têm grande potencial de se tornarem novos e lucrativos negócios. E, convém notar, estas ideias serão “compradas” por todos, já que vieram de todos, o que facilita sua implantação… Neste processo, é claro que algumas ideias podem não dar certo… Tudo bem, se eventuais erros gerarem aprendizado, e forem rapidamente corrigidos…
Para que tudo isto dê certo, é preciso avaliar bem os resultados. Para tal é necessário criar uma metodologia adequada, com métricas bem claras e indicadores bem definidos e conhecidos de todos, de tudo o que for necessário para assegurar o sucesso, tanto financeiro, quanto da “marca” da empresa. E mais, seria muito bom também recompensar, de algum modo criativo, as equipes responsáveis pelos projetos bem sucedidos.
Finalmente, estas empresas procuram “derrubar muros”, estendendo seus processos gerenciais aos seus fornecedores, criando assim uma “rede virtuosa” de sucesso.
Não, não é utopia este estilo gerencial. Ele é o estilo utilizado por grandes empresas inovadoras de sucesso, ao redor do mundo, e baseia-se, de modo sumário, em respeitar, entender e usar dois elementos: o primeiro, o que vem da própria definição de inovação, que é resolver de modo criativo uma necessidade do cliente, e assim conseguir a implantação da solução desta necessidade no mercado, lucrativamente; o segundo é respeitar e utilizar bem a competência e os conhecimentos de seus colaboradores, que então não são meros “recursos humanos”, mas sim pessoas de alto nível que sonham o sonho da empresa…
Até a próxima, então…
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