A Organização Mundial da Saúde, OMS, emitiu um comunicado dizendo que as autoridades chinesas pensam que um novo coronavírus é a causa dos misteriosos casos de pneumonia em Wuhan, cidade na província de Hubei.
Até agora, foram registrados 59 casos, sete dos quais estão em estado grave.
O coronavírus está ligado ao SARS e MERS. Síndrome respiratória aguda grave, síndrome respiratória aguda severa ou pneumonia atípica (geralmente abreviada SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome)
Como o coronavírus se espalha?
“Os coronavírus são uma grande família de vírus que variam do resfriado comum à SARS. Alguns causam doenças menos graves, outros mais graves. Alguns transmitem facilmente de pessoa para pessoa, enquanto outros não”, disse o comunicado da OMS.
A agência também disse que o vírus não “transmite facilmente” de pessoa para pessoa e pode ser a causa de doenças críticas em algumas pessoas.
Anteriormente, a Autoridade Municipal de Saúde de Wuhan havia dito que a doença não havia se espalhado de pessoa para pessoa, embora especialistas digam que essa é uma reivindicação impossível de ser feita nesta fase inicial.
Os sintomas do coronavírus diferem dependendo da sua gravidade. Em algumas pessoas, surge como um resfriado comum, enquanto em outras pode levar a resultados mortais, como foram vistos durante o surto de SARS em 2003.
Detalhes da doença misteriosa em Wuhan
Os primeiros casos de pneumonia relacionados à doença foram registrados em 30 de dezembro de 2019. A maioria dos casos em Wuhan está ligada a um mercado específico de frutos do mar, sendo os principais revendedores e fornecedores.
Em sua declaração preliminar de 5 de janeiro, a OMS afirmou que “a relação relatada para um mercado atacadista de peixes e animais vivos pode indicar um relato de exposição aos animais”.
Os investigadores ainda estão rastreando a origem da doença.
A OMS também elogiou o tempo de resposta e a eficiência chinesa ao escrever: “a identificação preliminar de um novo vírus em um curto período de tempo é uma conquista notável e demonstra a capacidade aumentada da China para gerenciar novos surtos”.
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