O CEO da Tesla, Elon Musk, revelou que “durante os dias mais sombrios do programa Model 3”, tentou vender sua empresa de carros para a Apple. Sem confirmar a data de quando fez isso, ele garante que chegou a marcar uma reunião com Tim Cook, o CEO da Apple.
Os “dias mais sombrios” aos quais Elon Musk se refere podem ter ocorrido quando a Tesla lutava para cumprir as metas de produção do carro elétrico, o primeiro modelo projetado para o mercado em massa, entre 2017 e 2018, época definida por Musk como “inferno da produção”, pelo descompassado com fábrica de baterias em Nevada, nos Estados Unidos.
Naqueles dias, Musk conta no Twitter, “procurei Tim Cook para discutir a possibilidade de a Apple adquirir a Tesla – por um décimo do nosso valor atual, mas ele recusou o encontro”.
O valor atual da Tesla, com base no fechamento do pregão da última terça-feira, dia 22 de dezembro, é de US$ 616 bilhões, cerca de R$ 3,2 trilhões. Dessa forma, o valor pelo qual Elon Musk teria oferecido a empresa de elétricos a Tim Cook seria US$ 61,6 bilhões, valor que o executivo da Apple pode ter considerado elevado, para aquela época.
O fato é que, para começar a ter lucro, a Tesla viveu anos sombrios de perdas, até conseguir entregar um número recorde de carros novos. A empresa viu suas ações subirem 665% neste ano, passando a ser a montadora mais valiosa do mundo, e se colocando entre as dez maiores empresas americanas no índice S&P 500, o principal indicador de avaliação de ações nos Estados Unidos.
A Apple não comentou o tweet de Musk, talvez seja porque o assunto fez lembrar os próprios perrengues que ela teve em seu projeto automotivo de 2014.
Os esforços automotivos da Apple, conhecidos como Projeto Titan, progrediram de forma desigual desde 2014, quando ela começou a projetar seu próprio veículo do zero. Os relatórios desta semana disseram que o carro pode eventualmente ser construído por um parceiro de fabricação externo.
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