Pesquisadores fizeram a quinta detecção de ondas gravitacionais. No entanto, ao invés de relacionadas aos buracos negros, estas foram vistas na explosão de duas estrelas de nêutrons ultradensas.
Como resultado, as estrelas liberaram raios gama, bem como uma grande quantidade de ouro. As ondas gravitacionais foram capturadas por potentes detectores e telescópios presentes na Terra e em órbita.
A explosão de fato ocorreu há 130 milhões de anos. No entanto, porque as estrelas estão na constelação Hydra, localizada há 130 milhões de anos-luz, as ondulações no espaço e tempo só chegaram até nós agora.
Calcula-se que o ouro criado pela explosão possa ser mais pesado do que a massa total da Terra. Foram criadas também grandes quantidades de platina, urânio e outros elementos pesados como o chumbo. “As observações obtidas em alguns dias mostraram que estávamos observando uma kilonova, um objeto cuja luz é alimentada por reações nucleares extremas”, explicou Dr. Joe Lyman, da Universidade de Warwick que esteve evolvido no estudo. “Isso nos diz que os elementos pesados, como o ouro e a platina usados em joias, são “cinzas” de restos bilionários de uma estrela neurônica.
Os cientistas não só “ouviram” o fenômeno por meio de vibrações no espaço-tempo, como também usaram telescópios terrestres e satélites para ver a luz e a radiação emitida pela grande bola de “fogo” estelar resultante da explosão, que foi apelidada de “kilonova”. A descoberta deixou os astrônomos animados sobre a possibilidade de abertura de um novo “capítulo” na astrofísica, uma vez que poderá ajudá-los a entender melhor o funcionamento interno e emissões das estrelas de nêutrons, bem como a física fundamental em geral, teoria da relatividade e expansão do universo.
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