No começo da noite da última segunda-feira, precisamente às 18h48 (horário de Brasília), uma câmera de monitoramento na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, capturou uma fascinante visão de um meteoro. Embora este seja o único registro divulgado até o momento, o projeto Tempo e Clima JF mencionou, em resposta a um seguidor no Instagram, que houve outros eventos similares ao longo do mesmo dia.
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Não existem informações adicionais disponíveis sobre o incidente registrado, incluindo detalhes sobre outros eventos mencionados pela plataforma que teriam ocorrido na mesma data.
Asteroides, meteoroides e cometas viajam a velocidades incrivelmente altas ao orbitar o Sol, atingindo entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora. Quando esses objetos penetram na atmosfera terrestre a essa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia conseguem aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, resultando em um fenômeno luminoso conhecido como meteoro. Portanto, meteoros são essencialmente esses eventos luminosos, não possuindo forma sólida, líquida ou gasosa, consistindo apenas em luz. Popularmente, também são chamados de “estrelas cadentes”.
Eventos imprevisíveis:
A maioria dos meteoros é originada por minúsculos fragmentos de rocha, tornando impossível antecipar quando e onde poderemos avistá-los. No entanto, existem épocas do ano em que nossas chances de observação aumentam consideravelmente.
Essas ocasiões são conhecidas como chuvas de meteoros, que ocorrem quando a Terra atravessa áreas do Sistema Solar repletas de fragmentos deixados por cometas ou asteroides. Durante esse período, esses fragmentos entram na atmosfera terrestre, resultando na criação de dezenas ou até centenas de meteoros em uma única noite – um espetáculo verdadeiramente deslumbrante para os observadores.
Tipos de meteoros:
Em geral, a luminosidade de um meteoro está diretamente relacionada ao tamanho do objeto, sendo que objetos maiores produzem meteoros mais brilhantes. Quando um meteoro brilha mais intensamente do que Vênus, ele é comumente denominado “fireball” ou bola de fogo.
Em algumas situações, dependendo da velocidade e ângulo de entrada, o meteoróide ou asteroide pode ser suficientemente grande para penetrar as camadas mais densas da atmosfera. Nestes casos, além de criar uma bola de fogo espetacular, o meteoro tende a terminar com um evento explosivo. Esse tipo de meteoro também é chamado de “bólido” e, na cultura popular, às vezes é associado a profecias apocalípticas, como o “fim dos tempos” ou o retorno de Jesus.
Se o objeto for verdadeiramente grande, ele pode resistir à passagem atmosférica e atingir o solo. Os fragmentos remanescentes são chamados de meteoritos.
Os meteoritos mais comuns, conhecidos como condritos, apresentam uma característica distintiva: a presença de côndrulos em seu interior, que são minúsculas esferas de minerais e metais. A formação desses côndrulos ocorre devido ao resfriamento e aglutinação das gotículas de material derretido durante o calor da supernova que deu origem ao Sistema Solar.
Isso significa que quando um meteorito chega à Terra, ele pode conter informações valiosas com até 4,6 bilhões de anos, proporcionando uma janela para a história da formação do nosso Sistema Solar.
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