O futuro Observatório Vera C Rubin, receberá a maior câmera digital já construída, uma parte essencial do telescópio Large Synoptic Survey Telescope (LSST). Com um peso de 2,8 toneladas, a câmera é tão imensa que seu tamanho pode ser comparado ao de um veículo para quatro pessoas.
Em 2022, uma equipe integrou seus componentes em uma estrutura única, e atualmente, estão desenvolvendo-a na Califórnia. Assim, prevê-se que entre em operação no próximo ano, capturando imagens em resolução de 3.200 megapixels – tão vastas que seriam necessárias mais de 300 televisões de tamanho médio para exibi-las!
Mas durante suas operações, a câmera realizará varreduras completas do céu a cada três dias, repetindo o processo várias vezes. Ao longo de uma década, espera-se que colete dados sobre 20 milhões de galáxias, 17 bilhões de estrelas e seis milhões de outros objetos.
Bruno Dias, presidente da Sociedade Chilena de Astronomia, destaca que o dispositivo possibilitará aos astrônomos uma transição de “estudar uma estrela e compreender toda a sua física em profundidade, para estudar bilhões de estrelas simultaneamente”.
Porém, os recursos da câmera antecipam as capacidades do Observatório Vera C Rubin, que contribuirá para a pesquisa sobre energia escura e matéria escura.
No entanto, previsto para iniciar suas operações no próximo ano, o observatório utilizará um telescópio de 8,4 m e a câmera para observar o céu por uma década, coletando dados cruciais que podem desvendar grandes mistérios sobre a estrutura e evolução do universo.
Fonte: Folha
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