Um estudo conduzido na Universidade de Genebra (UNIGE) revelou que as equações de Leonhard Euler e Albert Einstein foram testadas em relação à matéria escura e à aceleração do universo, mas as limitações das teorias foram identificadas e é incerto se elas são totalmente precisas. A falta de medições da distorção do espaço-tempo foi apontada como o principal obstáculo para determinar a validade das teorias em relação à energia escura e à expansão do universo.
“A atual falta de dados cosmológicos nos impede de distinguir entre uma teoria que contradiz as equações de Einstein e outra que contradiz a equação de Euler. Essa é a descoberta do nosso estudo. Além disso, apresentamos um método matemático para abordar essa questão. Esse é o resultado de dez anos de pesquisa”, afirmou a professora do Departamento de Física Teórica da Faculdade de Ciências da UNIGE e autora do estudo, Camille Bonvin, em um comunicado.
Equações de Euler e Einstein
Apesar da falta de conclusão, os cientistas consideram que o estudo desempenha um papel crucial nas futuras pesquisas que visam compreender a origem da expansão acelerada do universo e da matéria escura, que representa 85% de toda a matéria no cosmos.
Embora as equações tenham sido comprovadas em diferentes contextos, a descoberta desses dois fenômenos inexplicáveis coloca em dúvida a validade das teorias de Einstein e Euler. Se a distorção do tempo não corresponder à soma do espaço-tempo, o modelo de Einstein será considerado inválido. Da mesma forma, se a distorção não estiver em consonância com a velocidade das galáxias, a equação de Euler também será questionada.
Atualmente, diversas missões estão em andamento para investigar a expansão acelerada do universo e a origem da matéria escura, utilizando equipamentos como o telescópio espacial EUCLID e o espectroscópio Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI).
“Isso nos permitirá descobrir se novas forças ou formas de matéria que violem essas duas teorias realmente existem no Universo”, afirmou o coautor do estudo, Levon Pogosian, professor do Departamento de Física da Universidade Simon Fraser, no Canadá.
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